TSE inclui minuta golpista achada com Torres em ação contra Bolsonaro

Ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atendeu a pedido enviado pelo PDT

atualizado 16/01/2023 22:19

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Placa marrom que identifica o TSE, ao fundo. Em primeiro plano, desfocados, grades e cones de trânsito - Metrópoles Hugo Barreto/Metrópoles

O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), incluiu nesta segunda-feira (16/1) a minuta de um decreto golpista nos autos da ação que investiga a campanha de Jair Bolsonaro (PL) à reeleição.

Segundo a coluna de Malu Gaspar, em o Globo, o ministro ainda acionou Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para compartilhar provas colhidas em inquérito que apura os atos terroristas de 8/1.

Gonçalves atendeu a dois pedidos apresentados pelo PDT, sigla que visa usar a minuta para reforçar as acusações de abuso poder político por parte de Bolsonaro.

A minuta entrará na ação movida pelo PDT que investiga o encontro do ex-chefe do Executivo federal com embaixadores no Palácio do Planalto, enquanto ainda era presidente. Na ocasião, Bolsonaro criticou e duvidou do sistema eleitoral brasileiro.

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A minuta imputa abuso de poder, suspeição e medidas ilegais ao TSE na condução do processo eleitoral de 2022

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Minuta de decreto apreendida pela PF na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres para mudar resultado das eleições

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O documento estava no armário do ex-ministro de Bolsonaro e foi encontrado durante busca e apreensão realizada pela Polícia Federal (PF) na terça-feira (10/1)

Gonçalves aponta que há uma “inequívoca correlação” entre as acusações feitas contra Bolsonaro durante a campanha eleitoral e a minuta.

Minuta golpista

A Polícia Federal (PF) encontrou, na busca feita na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, a minuta de um decreto para instaurar Estado de Defesa no TSE e rever o resultado da eleição presidencial, que deu a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O texto dizia que, instalado o Estado de Defesa no TSE, seria constituída uma Comissão de Regularidade Eleitoral. O grupo seria composto por oito membros do Ministério da Defesa (inclusive a presidência), dois membros do Ministério Público Federal (MPF), dois membros da Polícia Federal com cargo de Perito Criminal Federal e um membro cada dos seguintes órgãos: Senado Federal, Câmara dos Deputados, Tribunal de Contas da União (TCU), Advocacia-Geral da União (AGU) e Controladoria-Geral da União (CGU).

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