Apontado como sucessor de Zinho, Pit é morto a tiros no Rio

Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, era um dos responsáveis por cuidar da parte financeira da organização criminosa, o Bonde do Zinho

atualizado 29/12/2023 15:32

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Integrantes do bonde do Zinho - Metrópoles Reprodução

Um dos homens apontados como sucessor do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, foi morto a tiros na comunidade Três Pontes, em Paciência, na zona oeste do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (29/12).

Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, era um dos responsáveis por cuidar da parte financeira da organização criminosa, chamada de Bonde do Zinho.

Testemunhas relataram que uma criança de 9 anos foi atingida pelos disparos na região. A Polícia Militar (PM) confirmou que a vítima, que brincava em uma praça, foi levada ao Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz.

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Zinho tira retrato de detento no Rio. Miliciano se entregou na véspera do Natal

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Pit, integrante do Bonde do Zinho

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Luis Antonio da Silva Braga, conhecido como Zinho

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Miliciano Zinho se entregou para a Polícia Federal

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A região está com policiamento reforçado. A investigação do caso está sob comando da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

Corpo em carro

Pit era considerado o braço direito de Zinho. Ele chegou a ser preso pela Polícia Civil em maio de 2019, mas acabou solto em setembro deste ano.

O crime, que resultou na morte de Pit, aconteceu por volta das 10h, na Rua Cerquilho. Os policiais encontraram o corpo dele em um Gol branco.

De acordo com a PM, policiais do 27ºBPM (Santa Cruz) foram acionados para a ocorrência. No local, encontraram o cadáver, isolaram o local e acionaram a Polícia Civil, além de terem reforçado policiamento no local.

“Ainda na mesma ação, os agentes receberam a informação de que uma segunda vítima dos disparos de arma de fogo, uma criança, foi levada ao Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz.”, diz a nota. Segundo a PM, a criança teria sido atingida por estar brincando numa praça.

Quem é Zinho

Líder da milícia que domina a zona oeste do Rio de Janeiro e o miliciano mais procurado do estado, Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho, de 44 anos, se entregou à Polícia Federal na véspera do Natal.

Zinho era considerado foragido desde 2018. De lá para cá, já são 12 mandados de prisão em aberto contra ele.

Segundo a polícia, foi o Bonde do Zinho que realizou uma série de ataques no Rio de Janeiro em outubro, com a queima de ônibus e um trem.

Zinho herdou a milícia do irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko, assassinado em junho de 2021. Ecko era considerado o principal miliciano do Rio de Janeiro.

Depois da morte de Ecko, teve início uma verdadeira guerra interna entre milicianos, que disputavam o vazio de poder deixado com a ausência do irmão de Zinho.

Um outro irmão de Zinho, Carlos Alexandre Braga, o Carlinhos Três Pontes, foi morto em uma ação policial em abril de 2017.

De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, Zinho estava com medo de ser morto e por isso se entregou.

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