STF solicita ao Instagram vídeos em que deputado Gayer xinga senadores

Deputado federal Gustavo Gayer atacou senadores goianos Vanderlan Cardoso e Jorge Kajuru pro terem votado pela reeleição de Rodrigo Pacheco

atualizado 20/03/2023 19:31

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foto colorida de gustavo gayer Reprodução/Redes sociais

Em resposta a uma notícia crime protocolada pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta segunda-feira (20/3), que a Meta, dona do Instagram, envie à Corte as íntegras de publicações feitas pelo deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO, foto em destaque). O parlamentar bolsonarista fez vídeos onde xinga Vanderlan e o também senador Jorge Kajuru (PSB-GO) por terem votado pela reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) como presidente do Senado.

O Instagram é rede social na qual Gayer publicou os vídeos, que foram deletados em seguida. Alexandre de Moraes também determinou que a Polícia Federal analise o material, produza laudo pericial e colha depoimento do deputado federal acerca dos ataques.

Nos vídeos em questão, Gayer afirma, entre outras coisas, que um “sistema podre” fez campanha para a reeleição de Pacheco. O parlamentar afirma que o senador Vanderlan “continuará a arregaçar o cu dessa casa para que o STF continue a penetrar com a piroca ditatorial”.

Em seguida, ele ataca também Kajuru: “Em Goiás, Vanderlan Cardoso e Kajuru, dois vagabundos que viraram as costas pro povo em troca de comissão. Mão é não, Vanderlan? Eu tenho minhas convicções. Eu quero pegar a minha comissão. Não é não, Vanderlan? Quero ver o senhor ser candidato a prefeito agora, seja candidato a prefeito. O Kajuru já é uma caricatura. O Kajuru ninguém fala com ele, que ele é um doido varrido”.

Ataque a Alcolumbre

Numa outra publicação, o deputado faz ataques contra o senador Davi Alcolumbre (União-AP), citando supostos esquemas de corrupção envolvendo o congressista. Os vídeos foram publicados ainda no dia 1º/2, pouco após a reeleição de Pacheco.

Vanderlan pediu a abertura de inquérito para apurar as ações e a implementação de uma medida cautelar pela suspensão do mandato de Gustavo Gayer.

A representação cita a prática de crimes contra as honras, como injúria, calúnia e difamação, dos senadores e ministros do STF. Há também a indicação dos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e violência política.

A representação aponta crimes que possuem penas que podem ultrapassar quatro anos de prisão. A pena mínima supera um ano de cadeia.

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