Silvinei Vasques segue para a Papuda após depoimento à PF

Ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) prestou depoimento à Polícia Federal (PF) por suposta interferência no 2º turno das eleições

atualizado 10/08/2023 20:04

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Logo após prestar depoimento à Polícia Federal (PF) por mais de quatro horas, na tarde desta quinta-feira (10/8), o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques foi encaminhado para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Na unidade prisional, ele permanecerá no Centro de Detenção Provisória.

Durante o depoimento, Silvinei passou mal após ter uma alteração na pressão. Dessa forma, o ex-diretor da PRF  precisou ser atendido por bombeiros do edifício onde fica a sede da Polícia Federal.

O advogado do ex-diretor da PRF, Eduardo Pedro Simão, afirmou que Silvinei respondeu a todas as perguntas e que não irá fazer delação premiada. “Delação premiada é para criminoso. Ele é uma pessoa do bem, um herói nacional”, disse.

Segundo a defesa, o delegado teria sido induzido a erro. “Chegamos a suspeitar de perseguição política, já que não havia elementos [que justificassem a prisão], mas na verdade a gente verificou que o delegado foi levado a erro”, disse.

“Provavelmente o que foi pedido [por Silvinei] foi para cumprir as determinações que a legislação exige e fiscalizar independente do lado. Não existe nenhuma gravação ou reunião em que ele tenha dito para fiscalizar A ou B”, disse.

A defesa ainda alega que documentos de um inquérito paralelo ainda deve ser juntado ao processo e que, a partir dessa análise, não restará alternativas a não ser liberar Silvinei. “O delegado foi induzido em erro. Os elementos de prova levam a conclusão que essa prisão é desnecessária”.

Os advogados ainda ressaltaram que não pedirão a transferência para Florianópolis, uma vez que não haveria unidades para receber detentos provisórios provenientes da Polícia Federal.

Silvinei Vasques foi preso na manhã desta quarta-feira (9/8) em Florianópolis, em Santa Catarina. O ex-diretor da PRF foi indicado ao cargo durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Silvinei é investigado por suposta interferência no segundo turno das eleições de 2022. Agentes da PRF realizaram diversas operações em rodovias no Norte e Nordeste, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) era cotado como favorito para assumir a Presidência.

Na véspera das eleições de 2022, o ex-diretor chegou a declarar voto em Bolsonaro. Ele é réu por improbidade administrativa nesse caso.

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