Os Correios vão retomar a concessão da licença-maternidade com seis meses de duração aos funcionários. Atualmente, o período é de quatro meses, conforme a decisão expedida durante o governo de Jair Bolsonaro.
“Esses benefícios foram retirados de forma arbitrária durante a gestão anterior”, disse o presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos, em um vídeo divulgado nas redes sociais na quinta-feira (20/4).
De acordo com o presidente dos Correios, o pedido de volta dos benefícios era uma reivindicação sindical desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou ao Palácio do Planalto e Fabiano foi conduzido ao cargo em fevereiro deste ano.
“A volta da licença-maternidade de seis meses e o auxílio especial foi um pedido das representações sindicais desde o início da nossa gestão em fevereiro”, afirmou.
Aprovações
As medidas já foram efetivadas, a licença-maternidade de 180 dias (seis meses) foi aprovada pelo conselho de administração dos Correios, informou a assessoria.
No caso da licença-maternidade de seis meses, a retomada do benefício ocorre a partir da assinatura de acordo com as representações sindicais, o que deve acontecer nos próximos dias. A volta do Auxílio Especial será submetida à aprovação da Secretaria de Coordenação das Estatais (Sest). Os funcionários passarão a receber um valor extra que pode variar de R$ 956,15 a R$ 2.868,45.
Sabemos a importância da licença-maternidade na vida das mães e das famílias brasileiras. 🤱 pic.twitter.com/lz83UnPKr6
— Correios (@correiosBR) April 20, 2023
