Sem foro, Dallagnol é convocado a depor em caso Tacla Duran

O ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos) foi convocado para depor pelo novo juiz da Lava Jato, Eduardo Appio

atualizado 19/05/2023 17:46

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O ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos) foi convocado para depor pelo novo juiz da Lava Jato, Eduardo Appio, na condição de testemunha, sobre declarações do advogado Rodrigo Tacla Duran. O objetivo é analisar o grau de proximidade de Dalllagnol com Walter José Mathias Junior, atual procurador da República responsável pelos casos relacionados a Duran.

O advogado, réu por lavagem de dinheiro para a empreiteira Odebrecht em processo da Lava Jato, citou o nome de Dallagnol ao alegar que há atuação parcial e eivada de suspeição de Mathias Junior.

“Ainda que Rodrigo Tacla Duran faça referência direta à audiência realizada neste Juízo Federal, durante a qual o exmo. sr. procurador da República reconheceu vínculos de convivência pessoal do o ex-procurador Deltan Dallagnol, considero que a prova produzida até o momento deve ser complementada pela oitiva da testemunha referida, a qual deve esclarecer se mantém vínculo de amizade pessoal e íntima com o exmo. sr. procurador da República requerido”, diz Appio, na decisão.

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Deputado Deltan Dallagnol teve o mandato cassado pelo TSE por unanimidade

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Deputado Federal Deltan Dallagnol, que teve o mandato cassado por unanimidade, pelo TSE na noite desta terça-feira (16/5), faz uma coletiva de imprensa no Salão Verde da Câmara

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Deltan Dallagnol também deverá ser investigado após decisão do STF

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Perda de foro

A oitiva só pôde ser marcada porque Dallagnol perdeu, na última terça-feira (16/5), seu foro privilegiado, após a cassação no Tribunal Superior Eleietoral (TSE) do registro da candidatura e, consequentemente, do mandato de deputado federal. O depoimento foi agendado para 19 de junho, presencialmente.

De acordo com os ministros da Corte, Dallagnol pediu exoneração do cargo de procurador do Ministério Público para escapar de julgamento no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), o que poderia impedi-lo de concorrer às eleições de 2022. Dessa forma, o entendimento dos magistrados foi de que o ex-procurador da Lava Jato fraudou a aplicação da lei.

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