Sem apoio da PF, diligências da CPI do MST na Bahia podem ser canceladas

Membros do colegiado estão inseguros porque tiveram recuo na escolta que seria feita pela PF no estado baiano

atualizado 23/08/2023 20:28

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imagem colorida mostra sessão da cpi do mst com deputados sentados em frente a computadores e deputado ricardo salles com microfone na mão Vinícius Schmidt/Metrópoles

A menos de um mês para sua conclusão, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST ainda espera negociações com lideranças do Centrão para restituir os sete parlamentares que deixaram o colegiado. Além disso, tem na agenda novos requerimentos e diligências que teriam seus resultados apresentados no parecer final do relator, deputado Ricardo Salles (PL-SP). As últimas diligências do colegiado seriam feitas nesta semana, na Bahia, e na próxima segunda-feira (28/8), em Mato Grosso.

Acontece que a Polícia Federal negou a escolta que seria feita aos membros do colegiado na Bahia, estado que possui a maior concentração de assentamentos do MST. A viagem só foi agendada porque houve uma promessa de manter a segurança dos parlamentares durante as diligências.

Promessa que, segundo a cúpula da CPI, teria sido feita pelo coronel Paulo José Reis de Azevedo Coutinho, comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia, e Marcelo Werner, secretário de Segurança Pública da Bahia, que estavam presentes na CPI na semana passada.

A Superintendência Regional da PF na Bahia enviou ofício ao presidente da CPI, tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), nesta quarta-feira (23/8). No documento, a instituição alega que não poderá fazer a escolta porque os parlamentares não fazem parte do rol de “sujeitos” que têm essa prerrogativa.

Entre os “sujeitos”, a PF cita membros do Ministério Público e magistrados em situação de risco, candidatos à Presidência da República e autoridades estrangeiras.

Veja:

 

CPI protesta

Salles e Zucco vão protocolar denúncia junto à Procuradoria-Geral da República (PGR), além de representações ao ministro da Justiça, Flávio Dino, ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e à corregedoria da Polícia Federal.

Ambos alegam que o artigo 36 do regimento interno da Câmara prevê esse tipo de escolta.

As diligências no estado baiano já haviam sido canceladas anteriormente por conta do sentimento de insegurança dos parlamentares, visto que o MST tem apoio do governo federal e do governo do estado da Bahia.

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