A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (27/6), a Operação Seguro Pirata, contra uma empresa acusada de atuar de forma clandestina no ramo de seguros em cidades do interior de Pernambuco e da Paraíba.
Ao todo, os agentes cumprem 16 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Federal em Campina Grande (PB), Caruaru, São Caitano e Cachoeirinha – três municípios localizados no estado de Pernambuco.
As investigações começaram em 2021, quando a PF em Campina Grande recebeu notícia de crime relacionada ao oferecimento de serviço de proteção veicular que, na verdade, seria seguro de bens.
Segundo a PF, os investigados teriam criado associações civis voltadas ao oferecimento de seguro comercial mascarado no formato de proteção veicular, violando as exigências legais. Eles também tentaram esconder que teriam participação na empresa, utilizando nomes de “laranjas”.
Ainda segundo a polícia, os suspeitos usaram empresas que prestariam serviços terceirizados para distribuir os lucros para os sócios ocultos. A PF estima que a empresa movimentou, ao menos, R$ 9 milhões entre 2017 a 2023, e possui uma carteira de aproximadamente oito mil clientes distribuídos nos dois estados de atuação.
Os investigados responderão pelos crimes de gestão fraudulenta de instituição financeira por equiparação, omissão de elemento exigido pela legislação e organização criminosa. Eles podem ser condenados por até 27 anos de prisão.