O Partido dos Trabalhadores (PT) rebateu a crítica apresentada pela embaixada de Israel no Brasil, que condenou o posicionamento da sigla sobre o conflito entre Israel e o grupo islâmico Hamas.
“O Diretório Nacional condenou, sim, ‘os ataques inaceitáveis, assassinatos e sequestro de civis, cometidos tanto pelo Hamas quanto pelo Estado de Israel’”, destacou trecho da nota apresentada pelo PT.
A sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) associou o ataque ao hospital Ahli Arab, na cidade de Gaza, nesta terça-feira (17/10), às Forças de Defesa de Israel e afirmou que “o governo que fez um ataque desta natureza não tem autoridade moral para falar em direitos humanos”.
O PT ressaltou ainda que todas as nações têm o direito de se defender, mas que “ justiça não se confunde com vingança”.
O documento é assassinato pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o secretário de relações internacionais da sigla, Romênio Pereira.
Leia a íntegra da nota aqui.
Posicionamento da embaixada de Israel
A embaixada de Israel se manifestou contra o posicionamento do PT, no qual a sigla acusou os israelenses de assassinato e genocídio.
“É muito lamentável que um partido que defende os direitos humanos compare a organização terrorista Hamas, que vai de casa em casa para assassinar famílias inteiras, com o que o governo israelense está fazendo para proteger os seus cidadãos”, defendeu a embaixada.
Embaixada de Israel se pronuncia sobre nota do PT: “Lamentável”
Israel e Hamas
O grupo islâmico Hamas realizou a maior operação militar contra o território de Israel em 7 de outubro. A ação deu início a uma escalada do conflito entre o Hamas e as forças israelenses.
Em resposta, Israel passou a lançar uma série de mísseis contra a Faixa de Gaza, território dominado pelo Hamas desde 2007.
No total, o conflito entre Israel e o Hamas deixou 4 mil mortos, desses, 3.061 são palestinos e 1,4 mil são israelenses.