Professores acusados de assédio são demitidos de escola da Aeronáutica

Mensagens mostram que educador sugeriu "chicotear" aluna. Um dos professores escreveu que queria pegar aluna no colo

atualizado 19/01/2023 9:59

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Print denúncia escola Rio Foto: Arquivo pessoal

Dois professores do Colégio Brigadeiro Newton Braga, unidade da Aeronáutica no Rio de Janeiro (RJ), acabaram demitidos após denúncias de assédio sexual contra alunas com menos de 18 anos.

Os professores Álvaro Luiz Pereira Barros (educação física) e Eduardo Silva Mistura (história) foram dispensados pelo comando da Aeronáutica por “incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição”. A legislação do servidor público prevê demissão no caso de comportamento desse tipo.

As denúncias começaram após o Ministério Público Federal (MPF) ser provocado pela Comissão de Direitos Humanos da OAB do Rio de Janeiro em abril de 2022. Uma investigação interna foi concluída e acarretou nas demissões dos professores, publicadas no Diário Oficial da União (DOU) em novembro do ano passado e janeiro deste ano. Outra investigação do MPF ainda tramita.

Denúncias

Mensagens de celular mostram que o professor Eduardo Mistura mantinha conversas comprometedoras com estudantes.

“Gostaria de ter você nos meus braços. Tenho pensado tanto em ti. Você é linda. Quero te pegar no colo”, escreveu para uma aluna.

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Em conversa com aluna, professor teria dito que pensa nela

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Professor também teria incentivado a aluna a fugir: "Desfaça as amarras"

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Em troca de mensagens, apontadas como sendo de um professor, ele diz querer pegar a jovem no colo

Arquivo pessoal

Também há relatos de abraços longos e apertados, que deixariam as adolescentes constrangidas.

Chicotear

Em relação ao professor Álvaro, há mensagens atribuídas a ele nas quais ele sugeria “chicotear” uma estudante.

“Vou te amarrar e te chicotear (risos). Para com isso hein. (Após a aluna rir na conversa). Eita, gostou da ideia? Olha lá heim”.

Álvaro teria o apelido de sonhador, pois costumava dizer que tinha sonhado com as estudantes.

Defesa

O advogado dos professores, Marcelo Davidovich, disse ao G1 do Rio de Janeiro que ainda cabem recursos no âmbito dos processos administrativos.

“Toda essa questão merecerá análise do Poder Judiciário, o que demonstra haver precipitação nas conclusões e inegável objetivo de cancelamento social tanto do professor Álvaro como do professor Eduardo”, escreveu o defensor em nota.

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