O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou, neste domingo (8/1), os atos de terrorismo praticados por extremistas bolsonaristas na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Em El Paso, no Texas, onde cumpre agenda oficial, o norte-americano classificou o ataque à democracia no Brasil como “ultrajante”, segundo a agência internacional Reuters.
Nas redes sociais, Biden afirmou que está “ansioso para continuar a trabalhar com Lula”.
Confira:
I condemn the assault on democracy and on the peaceful transfer of power in Brazil. Brazil’s democratic institutions have our full support and the will of the Brazilian people must not be undermined. I look forward to continuing to work with @LulaOficial.
— President Biden (@POTUS) January 8, 2023
“Condeno o atentado à democracia e à transferência pacífica do poder no Brasil. As instituições democráticas do Brasil têm todo o nosso apoio e a vontade do povo brasileiro não deve ser prejudicada. Estou ansioso para continuar a trabalhar com Lula”.
O conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, reforçu as palavras de Biden e disse que o governo dos Estados Unidos (EUA) condena qualquer esforço para minar a democracia no Brasil. O secretário se pronunciou após apoiadores extremistas de Jair Bolsonaro (PL) invadirem os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.
“O presidente Biden está acompanhando a situação de perto e nosso apoio às instituições democráticas do Brasil é inabalável. A democracia brasileira não será abalada pela violência”, escreveu Sullivan.
Sullivan se reuniu com Lula no Brasil, em dezembro, e transmitiu um convite do governo norte-americano para uma visita do petista a Washington.
Líderes mundiais manifestam apoio a Lula após atos terroristas no DF
O secretário de Estado norte-americano afirmou que os Estados Unidos estão ao lado do presidente Lula.
“Condenamos os ataques à Presidência, ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal hoje. Usar a violência para atacar as instituições democráticas é sempre inaceitável. Nós nos juntamos a Lula para pedir o fim imediato dessas ações”, escreveu Antony Bliken.
Chefes de Estado de diversas nações também se manifestaram sobre as invasões em território brasileiro. O presidente francês, Emmanuel Macron, também defendeu que Lula “pode contar com o apoio inabalável da França”.
“A vontade do povo brasileiro e das instituições democráticas deve ser respeitada! O Presidente Lula pode contar com o apoio inabalável da França”, escreveu Macron.
