Presidente da Anvisa: PF vai esclarecer dúvidas sobre vacina de Bolsonaro

Antonio Barra Torres, presidente da Anvisa, participou do lançamento da Frente Parlamentar da Vacina (FPV) do Congresso Nacional

atualizado 03/05/2023 14:57

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CPI covid senado Oitiva do Antonio Barra Torres diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária 1 Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, disse, nesta quarta-feira (3/5), acreditar que as investigações da Polícia Federal (PF) sobre supostas fraudes no cartão de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vão “esclarecer dúvidas que pairam” sobre o assunto.

A declaração foi dada durante o lançamento da Frente Parlamentar da Vacina (FPV) do Congresso Nacional. Presidida pelo deputado Daniel Soranz (PSD-RJ), a frente busca fortalecer e Programa Nacional de Imunização (PNI).

Questionado sobre a investigação contra Bolsonaro, Barra Torres preferiu manter posicionamento técnico, mas disse que confia nas autoridades brasileiras.

“As investigações existem para lançar luz onde possa haver alguma dúvida. Eu confio nas autoridades brasileiras, acredito que se chegará à elucidação de qualquer dúvida que se paire. Nosso trabalho se mantém dentro do quadrado da regulação. O que eu digo relacionado a esse problema é que a população deve confiar nas vacinas disponíveis, são cinco vacinas aprovadas pela Anvisa. As bulas estão publicadas”, disse.

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Agentes da PF na casa de Bolsonaro

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Polícia Federal, nesta quarta-feira, faz busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro após prisão de seu ex-ajudante Mauro Cid

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Advogado de Bolsonaro chega ao Solar de Brasília II para acompanhar a busca e apreensão na casa do ex-presidente

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Bolsonaro é investigado na Operação Venire, que investiga associação criminosa acusada de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19

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A PF também prendeu, nesta quarta-feira (3/5), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro

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Barra Torres foi indicado à presidência da Anvisa pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em 2020. O mandatário tinha relação próxima com o gestor, mas o relacionamento foi tensionado ao longo da pandemia da Covid-19.

O ex-presidente realizou, ao longo da crise sanintária, uma série de ataques à Anvisa e às vacinas contra o coronavírus. Durante a pandemia, Barra Torres repreendeu Bolsonaro em diversas ocasiões, saiu em defesa dos imunizantes e criticou a disseminação de notícias falsas sobre a pandemia.

“Infelizmente, nos últimos anos, principalmente durante a pandemia, o Brasil passou por um ataque muito violento dos grupos antivacina, dos grupos disseminadores de fake news. Aquilo que nós tínhamos tradicionalmente forte, que era a tradição vacinal, foi ameaçado. Hoje temos índices vacinais muito baixos, principalmente entre as crianças. Hoje, o Congresso faz um esforço como esse muito importante de fortalecer a vacina”, afirmou durante o lançamento da FPV.

Investigações contra Bolsonaro

A Polícia Federal apreendeu, na manhã desta quarta-feira (3/5), o celular do ex-presidente Jair Bolsonaro. O mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa do político em um condomínio do Jardim Botânico, a 13km do centro de Brasília. Bolsonaro não forneceu a senha do celular.

A medida ocorreu no âmbito da Operação Venire, que investiga uma associação criminosa acusada pelos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

No total, são cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro. Ao menos dois ajudantes de ordem e seguranças do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram presos. Um deles é o ex-policial Max Guilherme, ex-assessor especial de Bolsonaro.

Outros dois presos são Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, e Sérgio Cordeiro, ex-assessor e segurança de Bolsonaro. Um outro assessor, Marcelo Câmara, foi alvo de busca e apreensão. Todos viajaram para Orlando, nos Estados Unidos, com o ex-presidente, no final de 2022.

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