Política de preços da Petrobras era “criminosa”, diz ministro Silveira

O PPI vinculava as tarifas à flutuação do valor praticado no mercado internacional. Petrobras anunciou nesta terça nova política de preços

atualizado 16/05/2023 13:12

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Foto colorida do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira - Metrópoles Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Depois de se reunir com o presidente da PetrobrasJean Paul Prates, nesta terça-feira (16/5), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, classificou a política de preços hoje revogada pela companhia, o Preço de Paridade de Importação (PPI), de “criminosa”. Ele ainda afirmou que a iniciativa “impunha uma algema, uma mordaça” à companhia.

“O que nós defendemos é o bom senso e a coerência. O que havia, na verdade, era uma política criminosa contra brasileiras e brasileiros, que amarrava a maior petroleira do Brasil a preços que não permitiam a ela ter a sua política de competitividade conforme os seus custos e conforme o seu lucro natural de mercado”, disse Silveira à imprensa.

Em comunicado na manhã desta terça, a Petrobras anunciou a nova política de preços para os combustíveis derivados do petróleo, como gasolina e diesel, e o fim do atual modelo do Preço de Paridade de Importação (PPI), que vinculava as tarifas à flutuação do valor praticado no mercado internacional.

Na visão de Silveira, a volatilidade era cumprida “de forma a prejudicar consumidor e empresa” e agora a Petrobras fica “livre de amarras”.

Na véspera do anúncio da Petrobras, o ministro Alexandre Silveira havia dito que a política de preços da estatal era “uma abstração”.

Por sua vez, Prates negou, com a decisão, qualquer tipo de intervenção na companhia e afirmou que a nova política recupera a liberdade da Petrobras de fazer preço.

Redução de juros

Silveira ainda salientou que a nova política deve tornar os preços mais atrativos ao consumidor e diminuir o impacto na inflação, podendo ajudar a sensibilizar o Banco Central (BC), responsável pela definição da taxa básica de juros, a Selic.

“Vai ajudar o Brasil, inclusive, a nesse momento sensibilizar o Banco Central para que a gente possa diminuir a taxa de juros e possa tornar o Brasil mais atrativo para os investimentos e, consequentemente, geração de emprego”.

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para controlar a inflação.

A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,61% no mês passado, na comparação com março. No acumulado de 12 meses, o índice foi de 4,18%.

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