Simone Tebet: “Não há política social sem responsabilidade fiscal”

Em discurso de posse como ministra do Planejamento, Tebet reiterou o compromisso de sua gestão com a política fiscal responsável

atualizado 05/01/2023 12:05

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A cerimônia de posse da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, realizada no Salão Nobre do Palácio do Planalto. Na foto, a ministra aparece diante de bandeira do Brasil falando - Metrópoles Reprodução/YouTube

Na primeira fala pública como ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB) reforçou que sua gestão frente à pasta “não irá descuidar, em nenhum momento, da responsabilidade fiscal e dos gastos públicos”.

Na ocasião, a ex-senadora disse, também, não haver política social sustentável sem política fiscal responsável. “Seremos responsáveis com os gastos públicos. Pensando no presente, garantir pão a quem tem fome, abrigo a quem não tem teto, hospitais e remédios aos enfermos e emprego e renda aos desempregados”, defendeu.

Antes, a emedebista prometeu uma gestão “firme, austera, mas conciliadora”. “Nós vamos cuidar dos gastos públicos. Aí se verá o nosso lado firme, austero, mas conciliador”, destacou.

“Conciliaremos as necessidades e prioridades estabelecidas por cada ministério, dentro de suas respectivas atribuições, com os recursos disponíveis. Recursos públicos e parcerias, que serão construídas dentro do Programa de Parcerias de Investimento (PPI)”, prosseguiu a ministra.

“Cobertor é curto”

Tebet também defendeu não haver margem para “desperdícios ou erros”. “O cobertor é curto. Definidas as prioridades por cada ministério, caberá ao Ministério do Planejamento, em decisão técnica e política com as demais pastas econômicas e com o presidente Lula, o papel de enquadrá-las dentro das possibilidades orçamentárias”.

A ministra reiterou uma ação do Planejamento em cooperação com o Ministério da Fazenda. “Comungamos com a visão do ministro da fazenda, Fernando Haddad, da necessidade premente de cuidar dos gastos públicos e da aprovação urgente de uma reforma tributária, para garantirmos menos tributos sobre o consumo, um sistema tributário menos regressivo, com simplificação e justiça tributária. Somente assim teremos o crescimento necessário para garantir emprego e renda de que o Brasil necessita”, completou.

Tebet assumirá o ministério após uma série de impasses e negociações sobre o destino da senadora na nova gestão presidencial.

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Simone Tebet ao lado do vice-presidente Geraldo Alckmin
Simone Tebet recebe beijo do ex-presidente José Sarney
Simone Tebet chega ao Planalto para tomar posse
Simone Tebet ladeada por José Sarney e Geraldo Alckmin
Simone Tebet na posse como ministra do Planejamento
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Ministra do Planejamento, Simone Tebet

Hugo Barreto/Metrópoles
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Simone Tebet ao lado do vice-presidente Geraldo Alckmin

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Simone Tebet chega ao Planalto para tomar posse

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Simone Tebet na posse como ministra do Planejamento

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Simone Tebet na posse como ministra do Planejamento

Reprodução/YouTube

Trajetória até a Esplanada

Apesar da demora sobre a definição, sua participação no ministeriado do petista era esperada desde o fim das eleições de 2022. A então candidata a presidente ficou em terceiro lugar na disputa, desbancando políticos tradicionais, como Ciro Gomes (PDT).

No segundo turno, a emedebista migrou para o lado de Lula e teve papel essencial na campanha do petista ao segundo turno do pleito. Desde então, em razão da atuação durante as eleições, a ex-senadora sempre teve o nome entre os cotados pelo novo governo para chefiar um eventual ministério.

Agora, Tebet assume uma pasta com alta relevância na Esplanada dos Ministérios e mira ascensão política. Cabe ao Ministério do Planejamento traçar a organização de custos do novo governo, além de analisar e viabilizar projetos e controle de orçamentos, com a liberação de fundos.

Protagonismo

À frente do Planejamento, Simone Tebet terá atuação próxima a Fernando Haddad. As duas pastas são um desmembramento do antigo Ministério da Economia de Jair Bolsonaro (PL).

Após ser anunciada como chefe do órgão, a senadora afirmou que a parceria com Haddad “não tem como dar errado”.

“Nós já começamos tendo três identidades: somos professores universitários, ele tem parentes no meu estado [Mato Grosso do Sul], somos amigos em comum e ele me deu a terceira, que nós somos de origem libanesa. Então não tem como dar errado [a parceria]”, disse a parlamentar após o anúncio.

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