O senador Sergio Moro (União-PR) exonerou de seu gabinete Lucas Dorini Sabbato, que exibia, em redes sociais, fotos ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e registros com armas em clubes de tiro.
A remuneração bruta de Sabbato era de R$ 24,3 mil. Ele estava lotado no gabinete parlamentar do ex-juiz da Lava Jato desde março. A dispensa foi publicada no Diário Oficial do Senado de sexta-feira (5/5).
Sabbato exibia em seu perfil no Facebook fotos com deputados bolsonaristas, como Sargento Fahur (PSD) e Felipe Francischini (União), ambos paranaenses. Ele também tinha registros em eventos do PSL, partido pelo qual Bolsonaro se elegeu presidente em 2018 e do qual se desfiliou em 2019.
O jovem de 29 anos declara em seu perfil profissional no Linked In graduação em direito pela UniCuritiba. Antes de trabalhar no Senado Federal, ele atuou na a
Moro foi um dos apoiadores de Bolsonaro nas eleições de 2022 que optaram pelo silêncio após a operação da Polícia Federal (PF) contra o ex-presidente, deflagrada na última quarta-feira (3/5).
Nenhuma postagem em apoio ao ex-presidente foi feita por ele nas redes sociais, e ele tampouco falou do assunto com a imprensa.
