O senador Marcos do Val (Podemos-ES) afirmou nesta quinta-feira (9/2) ele estava sozinho travando uma guerra contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, outros três ministros, além do presidente Lula (PT). Do Val ainda disse que enfrentou o sistema”, mas os brasileiros, em vez de apoiá-lo, escolheram o “apedrejar e difamar”
“Estava focado travando sozinho uma guerra contra o sistema, contra o ministro [do STF] Alexandre de Moraes, contra outros três Ministros e contra o atual presidente [Luiz Inácio Lula da Silva]”, disse. “Pena que os brasileiros escolheram me apedrejar, me difamar, atacar a minha família, ao invés de me ajudar”, lamentou o parlamentar.
https://twitter.com/marcosdoval/status/1623657071500566528
A declaração faz referência à uma série de supostas denúncias envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-deputado federal Daniel Silveira. De acordo com o senador, ambos teriam o coagido para participar de um suposto golpe de Estado com o objetivo de colocar em dúvida a eleição de Lula.
Conforme as investigações e questionamentos feitos ao senador, do Val mudou a versão inicial várias vezes. Recentemente, ele alegou que as contradições de seus depoimentos foram parte de uma estratégia. “A Justiça não está tratando muito bem essa estratégia”.
Em seguida, o senador afirma que “o resultado está dando certo”. A declaração foi registrada pelo youtuber Ronny Teles.
Liberado pelo psiquiatra
A confusão de versões envolvendo o senador colocou em dúvida se ele estaria apto a exercer suas funções pelo estado capixaba. Para tanto, o político publicou em suas redes sociais que o psiquiatra do Senado comprovou sua aptidão para seguir no mandato parlamentar.
Como noticiou o Metrópoles, o documento atesta que o parlamentar pode continuar no cargo: “Atesto para os devidos fins que o Senador Marcos Ribeiro do Val foi avaliado por mim em 07/02/2023 e que encontra-se apto, do ponto de vista de sua saúde, para o exercício do cargo”, assina o médico.
Em mensagem encaminhada à imprensa, Marcos do Val afirma que não vai tirar licença, apesar de ter dito, ao “denunciar” a suposta tentativa de golpe, que iria renunciar ao mandato: “Está circulando que irei tirar licença por questões de saúde ou por motivos pessoais. Comunico a todos que isso não procede e que seguirei trabalhando normalmente no Senado Federal”, escreveu.
