Lula viaja à China nesta terça; veja quem fará parte da comitiva

Agenda do presidente Lula ao país asiático inclui a assinatura de cerca de 20 acordos bilaterais e uma reunião com o presidente Xi Jinping

atualizado 11/04/2023 6:22

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva olha para o relogio durante o minuto de silêncio em homenagem as vítimas do ataque a uma creche na manhã desta quarta-feira (5) em Blumenau, no Vale do Itajaí onde quatro crianças foram mortas e cinco ficaram feridas. Cerimônia de assinatura de decretos que autorizam a regulamentação do Marco Legal do Saneamento com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e a presença de ministros e governadores dos estados Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca, na manhã desta terça-feira (11/4), para a China, onde cumprirá agenda dos dias 12 a 14 de abril. Inicialmente, a viagem estava prevista para ocorrer no fim de março, mas precisou ser adiada após Lula ter sido diagnosticado com pneumonia e influenza.

Segundo o Palácio do Planalto, a comitiva presidencial será composta pelo ministros Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social).

A delegação brasileira também irá incluir os governadores Jerônimo Rodrigues (PT-BA), Elmano de Freitas (PT-CE), Carlos Brandão (PSB-MA), Helder Barbalho (MDB-PA) e Fátima Bezerra (PT-RN).

Além disso, a Presidência convidou 40 parlamentares para integrarem a comitiva, dos quais 26 confirmaram presença, sendo oito senadores e 19 deputados.

Veja abaixo:

Senadores

  • Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado;
  • Renan Calheiros (MDB-AL), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional;
  • Eliziane Gama (PSD-GO), líder do Bloco Parlamentar Resistência Democrática (PSD, PT e PSB);
  • Jaques Wagner (PT-BA), líder do Governo no Senado Federal;
  • Confúcio Moura (MDB-RO), presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura;
  • Augusta Brito (PT-CE), Comissão de Assuntos Econômicos;
  • Irajá Silvestre Filho (PSD-TO), Comissão de Assuntos Econômicos;
  • Jussara Lima (PSD-PI), Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática.

Deputados

  • Júlio César (PSD-PI), terceiro-secretário da Mesa da Câmara dos Deputados;
  • Fausto Pinato (PP-SP), presidente da Frente Parlamentar Brasil-China;
  • Vander Loubet (PT-MS), vice-presidente da Frente Parlamentar Brasil-China;
  • Guttemberg Reis (MDB-RJ), vice-presidente da Frente Parlamentar Brasil-China;
  • Daniel Almeida (PCdoB-BA), vice-líder do Governo no Congresso Nacional;
  • Maria Arraes (Solidariedade-PE), vice-líder do Governo na Câmara;
  • Jandira Feghali (PCdoB-RJ), líder do PCdoB;
  • Fábio Macedo (Podemos-MA), líder do Podemos;
  • Neto Carletto (PP-BA), vice-líder do PP;
  • Pedro Campos (PSB-PE), vice-líder do PSB;
  • Tabata Amaral (PSB-SP), vice-líder do PSB;
  • André Janones (Avante-MG), vice-líder do Avante;
  • Bruno Farias (Avante-MG), presidente da Comissão de Administração e Serviço Público;
  • AJ Albuquerque (MDB/PE), Frente Parlamentar Brasil-China;
  • Heitor Schuch (PSB-RS), Frente Parlamentar Brasil-China;
  • Renildo Calheiros (PCdoB-PE), Frente Parlamentar de Segurança Alimentar e Nutricional – FPSAN;
  • Eduardo da Fonte (PP-PE), Frente Parlamentar da Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação;
  • Lula da Fonte (PP-CE), Frente Parlamentar Parlamentar Mista da Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural Sustentável (FPAF);
  • Iza Arruda (MDB-PE), Frente Parlamentar em Defesa da Empreendedora e Microempreendedora no Mercado Formal, Informal e e-Commerce.

Agenda internacional

O Itamaraty e o governo chinês preparam a assinatura de cerca de 20 acordos bilaterais, sendo um deles voltado para a construção do CBERS-6, o sexto de uma linha de satélites construídos em parceria entre Brasil e China. O diferencial do novo modelo é uma tecnologia que permite o monitoramento de biomas como a Floresta Amazônica, mesmo com nuvens.

A viagem de Lula à China começará por Xangai, no dia 13 de abril. Pela manhã, o presidente irá participar da cerimônia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) no comando do Novo Banco de Desenvolvimento, o banco de fomento dos Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. À tarde, ele terá encontros com empresários.

No dia seguinte, 14 de abril, Lula terá agenda em Pequim. Na capital chinesa, o petista terá uma reunião com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji, no Grande Palácio do Povo. Depois, Lula irá depositar flores em uma cerimônia na Praça da Paz Celestial.

No mesmo dia, no período da tarde, Lula se encontrará com lideranças sindicais e depois voltará ao Grande Palácio do Povo, onde se reunirá com o primeiro-ministro da China, Li Qiang. Na sequência será recebido em cerimônia oficial pelo presidente Xi Jinping.

A programação entre os chefes de governo inclui um encontro aberto, uma cerimônia para assinatura de acordos bilaterais e depois uma reunião bilateral fechada. Ao fim do encontro, haverá uma cerimônia de troca de presentes, registro de fotos e, por fim, um jantar oficial.

Antes de retornar ao Brasil, Lula ainda deve passar por Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, em 15 de abril.

Lula na China

A China será o quarto país que Lula visita desde que tomou posse, em janeiro deste ano. Naquele mês, o presidente fez sua primeira viagem para a Argentina e para o Uruguai. Em fevereiro, o petista ainda visitou os Estados Unidos.

Esta é a terceira vez que Lula viaja para a China na condição de presidente da República. A primeira vez que o petista foi ao país asiático foi em 2004, durante o seu primeiro mandato. A segunda, já na segunda gestão como mandatário do país, ocorreu em 2009.

Segundo o governo brasileiro, a visita de Lula ao país chinês “faz parte da reconstrução das relações internacionais”. A China é o maior parceiro comercial do Brasil.

Em 2022, o produto brasileiro mais vendido para o mercado chinês foi a soja, com 36% do total exportado, seguido pelo minério de ferro com 20% e o petróleo com 18%. O perfil da exportação mudou um pouco em janeiro e fevereiro de 2023, com o petróleo na liderança com 23%, seguido pela soja (22%) e o minério de ferro (21%).

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