Lula recebe Haddad nesta terça (14/2) e pode discutir meta da inflação

Presidente Lula vai receber no Palácio do Planalto, às 10h, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad

atualizado 13/02/2023 19:57

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O ministro da Economia, Fernando Haddad, conversa sentado em mesa enquanto o presidente Lula, ao lado, assina documento - Metrópoles Vinícius Schmidt/Metrópoles

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebe no Palácio do Planalto, às 10h desta terça-feira (14/2), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Na ocasião, os dois devem discutir a revisão da meta da inflação de 2023, dias antes de o Conselho Monetário Nacional (CMN) se reunir.

Nas últimas semanas, Lula tem intensificado críticas à taxa básica de juros (Selic) no Brasil, que está no maior patamar desde 2017, em 13,75% ao ano, e defendido o aumento da meta de inflação.

Após não cumprir o objetivo por dois anos consecutivos (2021 e 2022), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sinalizou a integrantes do governo que defenderá uma alteração na meta de inflação deste ano.

Segundo fontes do governo relataram ao colunista do Metrópoles Igor Gadelha, o executivo indicou que vai propor meta de inflação de 3,5% para este ano. Hoje, a meta estabelecida para 2023 é de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo (oscilando de 1,75%, no piso, a 4,75%, no teto).

Em 2022, a inflação foi de 5,7%, superando o teto da meta inflacionário estipulado em 5,5%. Em 2021, quando os índices de preços superaram a casa dos 10%, a meta também não foi cumprida. Nas duas ocasiões, Campos Neto precisou enviar uma carta para a pasta econômica justificando o descumprimento do plano.

A possível mudança da meta poderá ser proposta por Campos Neto na próxima reunião do CMN, colegiado responsável por decidir sobre o assunto.

O encontro do conselho está previsto para a próxima quinta-feira (16/2). A pauta da reunião, no entanto, ainda não foi definida pelos integrantes do governo que compõe o conselho.

Lula estará fora de Brasília na tarde desta terça, cumprindo agenda na Bahia, e na quarta-feira (15/2), quando estará em Sergipe.

Além do presidente do Banco Central, o CMN é composto pelos ministros da Fazenda e do Planejamento, Simone Tebet. Os dois ministros ainda não sinalizaram que meta vão defender na reunião.

Uma eventual mudança na meta de 2023 tem de vir acompanhada de um decreto presidencial que autorize o ministro da Fazenda a propor um novo número para o CMN. Há precedentes de mudanças na meta em 2002 e 2003.

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