Lula adia relançamento do programa habitacional Minha Casa Minha Vida

Presidente iria retomar o programa em viagem à Bahia nesta semana, mas maioria das casas ainda está em situação precária

atualizado 16/01/2023 21:24

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Prédios populares do programa federal "Minha casa, minha vida". Eles são todos similares, com cores variadas e margeiam pista - Metrópoles Foto Ilustrativa

A Casa Civil da Presidência da República informou, na noite desta segunda-feira (16/1), que o relançamento do “Minha Casa Minha Vida” foi adiado. O programa habitacional foi criado nas gestões petistas e sua retomada foi promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A previsão era de que Lula visitasse a Bahia na próxima sexta-feira (20/1) para anunciar a volta do programa e inaugurar um conjunto habitacional em Feira de Santana. Seria a primeira viagem do presidente à Região Nordeste desde que ele ganhou a eleição, em outubro do ano passado.

Segundo interlocutores, porém, a maioria das casas do programa está em situação precária e precisa de reformas para ser entregue à população. De acordo com a Casa Civil, “uma nova data será divulgada em momento oportuno”.

No último sábado (14/1), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, visitou obras em Feira de Santana, na Bahia, para avaliar as condições do conjunto residencial Campo Belo – Habitar do Sertão. “Vai precisar de, na melhor das hipóteses, 20 ou 30 dias para repor o que foi danificado para estar em condições de ser entregue às famílias”, declarou.

No início do mês, o ministro das Cidades, Jader Filho, disse que sua prioridade em frente à pasta será retomar, de forma imediata, as obras de cinco mil unidades do programa.

O programa

Criado em 2009, o Minha Casa Minha Vida foi substituído em 2020 pelo programa Casa Verde e Amarela, do governo Bolsonaro. Ambos os programas têm como objetivo fomentar a construção de moradias para a população mais vulnerável.

Segundo dados oficiais, entre 2019 e 2022 foram entregues 1,4 milhão de casas considerando os dois programas – o do petista e o de Bolsonaro, que entrou em vigor apenas em 2020.

De acordo com um levantamento de 2019 da Fundação João Pinheiro, o Brasil tem um déficit de 5,9 milhões de casas. Há ainda 1,5 milhão de domicílios precários – barracas, viadutos e moradias rústicas, sem reboco).

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