Casa Civil defende investimentos militares, mas nega “afago” pós-atos

Ministro Rui Costa (Casa Civil) reuniu-se nesta terça-feira (17/1) com José Múcio (Defesa) e comandantes das Forças Armadas

atualizado 17/01/2023 15:24

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Foto: Ascom/ Ministério da Defesa

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, defendeu, nesta terça-feira (17/1), investimentos nas Forças Armadas, possivelmente através de Parcerias Público-Privadas (PPPs). Segundo ele, a modernização militar foi o assunto principal da reunião com o ministro José Múcio e os comandantes das três Forças.

“Conversamos sobre todas as possibilidades de modernização das Forças Armadas e o quanto para o presidente [Lula] é importante”, afirmou Costa após a reunião-almoço, na sede da pasta da Defesa.

“Eu diria que nós não podemos, de forma nenhuma, permanecer com nossas instituições contaminadas por esse conceito de governo que se encerrou no dia 31. Qualquer nação do mundo, se ela quer se desenvolver, ser forte, ser democrática, tem que ter instituições de Estado, e não de governo, e instituições fortes”, defendeu o ministro.

Questionado se o anúncio de investimentos é um afago aos militares para evitar uma crise maior, Costa respondeu:

“Não é afago, porque isso não é novidade. O presidente pediu isso não foi agora em janeiro. Ele pediu isso lá no início. Antes mesmo de escolher os comandantes das Forças Armadas, ele já determinou que gostaria de receber e de alinhar os investimentos, a modernização das Forças Armadas, a formação de mão de obra, com o que as principais nações do mundo fazem”. Em seguida, ele citou exemplos de China, Alemanha, Inglaterra, França e EUA como países que promoveram investimentos bem-sucedidos nas áreas militares.

“Portanto, não é uma reação ou uma compensação mitigadora do que aconteceu. Isso já vinha sendo planejado e já era uma determinação do presidente da República”, concluiu o ministro.

Na última quinta-feira (12/1), em café da manhã com jornalistas, presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou em “conivência” da Polícia Militar e das Forças Armadas nos atos terroristas de 8 de janeiro. Lula disse ainda estar convencido de que a porta do Palácio do Planalto foi “aberta por alguém de dentro”, no dia 8 de janeiro, quando terroristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

O ministro Rui Costa esteve no Ministério da Defesa, em Brasília, para se reunir com José Múcio e os quatro comandantes: o general Júlio Cesar de Arruda (Exército), o almirante Marcos Sampaio Olsen (Marinha), o tenente-brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno (Aeronáutica) e o almirante Renato Rodrigues de Aguiar Freire (chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas).

Até sexta-feira (20/1), será negociada uma agenda do presidente Lula com os comandantes para, segundo ele, apresentar esse projeto de modernização.

A ida de Costa, um dos principais auxiliares do petista, à Defesa é uma tentativa de aproximação com o comando militar.

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