Ex-ministro de Bolsonaro diz que governo Lula usa BC de bode expiatório

Segundo Ciro Nogueira, ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro, a estratégia do governo Lula ao atacar o BC é confundir população

atualizado 04/04/2023 10:08

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Ex-ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL), Ciro Nogueira (PP) disse, nesta terça-feira (4/4), que, ao atacar o Banco Central (BC) , o governo Lula (PT) busca confundir a população.

“Querem arranjar um bode expiatório para a Buraqueira Completa (BC) do arcabouço fatal e da economia em estado geriátrico”, escreveu ele no Twitter.

O senador pelo Piauí e presidente nacional do Progressistas, que já foi aliado de outras gestões petistas, tem criticado de forma recorrente o atual governo. Nogueira, inclusive, entrou em discussões pelas redes sociais com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.

Palácio do Planalto e BC estão com relações estremecidas devido à taxa básica de juros, a Selic: embora o governo critique duramente o percentual de 13,75%, o Comitê de Política Monetária (Copom) o manteve, em decisão tomada no último dia 22.

O presidente Lula e outros petistas têm pressionado publicamente a autoridade monetária e seu presidente, Roberto Campos Neto, contra a manutenção da taxa básica nesse patamar.

Ciro Nogueira também tem sido a voz da oposição ao falar sobre o novo arcabouço fiscal, regra proposta pelo governo Lula para substituir o teto de gastos, aprovado em 2016, no governo Michel Temer (MDB), e ainda em vigor.

“Não fugiremos à responsabilidade de corrigir e aprimorar o marco fiscal do Brasil. O povo não pode passar por um Dilma 3. Sabemos o que o outro causou ao país, à economia e à Democracia”, disse o senador no fim de semana.

Tramitação no Congresso

O senador será um dos responsáveis por votar a medida, que deverá ser apresentada ao Congresso Nacional neste início de abril. A equipe econômica ainda trabalha no texto que será remetido à análise de deputados e senadores, na forma de projeto de lei complementar (PLP).

Esse tipo de proposição tramita em regime de prioridade. São dois turnos de discussão e de votação em Plenário, nos quais o texto demanda a maioria absoluta dos votos de deputados (257 dos 513) e senadores (41 dos 81) para ser aprovado.

Em seguida, ele segue para sanção do presidente da República. O PLP sancionado se transforma em Lei Complementar Federal.

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