Em reunião, Lula faz minuto de silêncio pelos 5 anos da morte de Marielle

Assassinato da ex-vereadora Marielle Franco completa cinco anos nesta terça-feira (14/3). Crime segue sem solução

atualizado 14/03/2023 12:23

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Na data em que o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSol) completa cinco anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu um minuto de silêncio durante reunião com ministros da área social, nesta terça-feira (14/3), no Palácio do Planalto.

Na ocasião, o petista reforçou o compromisso estabelecido pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, de concluir a investigação e identificar os mandantes do crime.

Em fevereiro, o ministro Flávio Dino pediu a abertura de inquérito na Polícia Federal (PF) para apurar o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, em 2018, no Rio de Janeiro. O crime segue sem solução.

Irmã de Marielle e ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, agradeceu pelos esforços e disse que é significativo para a família “ter um governo que, de fato, se preocupa com o caso”.

Caso Marielle

Marielle e o motorista Anderson Gomes foram executados em março de 2018, no Rio de Janeiro, e a investigação nunca foi concluída. O policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de ter feito os disparos que mataram a vereadora e o motorista, e o ex-policial militar Elcio de Queiroz, suspeito de dirigir o carro que perseguiu a política após ela sair de um evento na Lapa, zona central do Rio, foram presos em 2019.

Contudo, ambos jamais revelaram quem mandou matar Marielle e Anderson. Os suspeitos respondem por duplo homicídio triplamente qualificado – por motivo torpe, mediante emboscada e impossibilidade de defesa das vítimas. Eles permanecem detidos preventivamente, sem que o júri popular tenha sido marcado.

Em setembro de 2022, a Justiça do Rio negou recurso e manteve as prisões dos dois. Na decisão, o juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio, ainda criticou os “sucessivos” apelos por liberdade.

“Mantenho, por ora, as prisões preventivas, com base nos fundamentos já lançados na sentença de pronúncia (Pasta nº 6167), destacando que a demora na prestação jurisdicional se dá por iniciativa da defesa, que interpôs sucessivos recursos em face da decisão de pronúncia, devendo arcar com o ônus da demora, não causada pela máquina judiciária”, diz um trecho da sentença.

Na cerimônia de posse, no início de janeiro, o ministro da Justiça e Segurança Pública já havia defendido a federalização da investigação, negada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2020.

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