Ao tomar posse como ministro da Agricultura e Pecuária (MAPA), o senador Carlos Fávaro (PSD-MT) afirmou que uma de suas missões no comando da pasta será “pacificar o agronegócio”.
“Uma das minhas maiores missões é pacificar o agronegócio, com lideranças que queiram o bem da nossa agropecuária e queiram o bem do nosso produtor rural e, combater a fome e o bem da população que ainda não têm essa dignidade de comer três refeições por dia. Queremos ter alinhamento com quem pensa no desenvolvimento social e qualificação das pessoas e da geração de oportunidades”, disse o ministro.
Fávaro ainda tocou em questões relacionadas à eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pediu que as pessoas entendam que a “eleição acabou e há um novo presidente”.
“A eleição acabou e temos um novo presidente. A união de todos facilitará o trabalho para que possamos ter um país melhor pra todos os brasileiros. Eu convoco aqui a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e o Instituto Pensar Agro (IPA) para que tragam lideranças não para apoiar o governo, mas que estejam alinhados e queiram construir pontes”, ressaltou.
A cerimônia de posse do agora ministro aconteceu na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Brasília e teve a presença de ministros da Suprema Corte, governadores, senadores e deputados. Engajado à agropecuária, principalmente no estado do Mato Grosso, o ministro Gilmar Mendes discursou na solenidade.
Histórico
O senador foi confirmado como integrante do governo na quinta-feira (29/12). Fávaro é um dos indicados pelo PSD para compor a Esplanada dos Ministérios de Lula. Fávaro foi eleito em 2020, em eleição suplementar, após cassação da ex-senadora juíza Selma Arruda. Entre 2015 e 2018 ele ocupou o cargo de vice-governador de Mato Grosso na gestão de Pedro Taques. Antes de se filiar ao PSD, Fávaro passou pelo PP.
Fávaro é reconhecido por seu trabalho nos últimos anos à frente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT). Essa atuação o projetou para a política nacional em 2018.
