O presidente em exercício Geraldo Alckmin (PSB) disse, durante a abertura do Fórum de Competitividade, que as reformas propostas pelo governo têm que ser aprovadas logo no primeiro ano, senão “passam”. Na fala, Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, mencionou a reforma tributária.
“Estou otimista. Eu acho que está maduro o projeto de reforma tributária. Bastante discutido, debatido. Reformas têm que aprovar no primeiro ano. Se perder o primeiro ano, passou. É agora que tem que votar. Eu acho que ela não é obra acabada e perfeita, mas ela vai ajudar muito, porque ela traz eficiência econômica, simplificação, ajuda nas exportações”, explicou Alckmin.
Durante o discurso a empresários, Alckmin ainda citou o projeto do arcabouço fiscal, que nesta quarta-feira (17/5), deve ter o regime de urgência aprovado na Câmara dos Deputados. O Parlamente deve votar nesta quarta-feira (17/5) a urgência, que visa acelerar a tramitação da matéria ao levá-la direto para discussão e votação no plenário da Casa, dispensando a análise pelas comissões.
“Questão fiscal, a ancoragem fiscal, também está no Congresso, vai ser agora discutida, acho que hoje é o regime de urgência, também tem uma proposta importante. A inflação está em queda, estamos com 4,12 (%) ao ano e deve baixar em 4 (%). Inflação muito menor que Europa, Estados Unidos, isso deve levar um redução de juros”, refletiu Alckmin.
Presidente e ministro
Alckmin está no posto de presidente em exercício do país pela ida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Japão, nesta quarta-feira. O retorno está marcado para a próxima terça-feira (23/5).
Entre sexta-feira (19/5) e domingo (21/5), o chefe do Executivo brasileiro participará de três reuniões temáticas da cúpula e terá encontros bilaterais com pelo menos três outros chefes de estado e de governo. O G7, como o nome sugere, reúne os 7 países mais ricos do mundo: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
O convite para a reunião anual do grupo foi feito, segundo o Palácio do Planalto, ao presidente Lula pelo primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, durante conversa por telefone em abril.