A Polícia Civil de Goiás (PCGO) descartou o envolvimento da Perdomo Doces na morte de Luzia Tereza Alves e Leonardo Pereira Alves, em Goiânia, capital do estado. Mãe e filho comeram uma sobremesa da empresa e logo depois apresentaram sintomas como vômitos, diarreia e dores abdominais. Eles não resistiram e morreram.
A informação foi repassada pelo delegado Carlos Alfama, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios, a jornalistas que estavam em frente à unidade de segurança.
Segundo o boletim de ocorrência registrado pela esposa de Leonardo, Eliane Alves, a nora dele Amanda Partata, que está grávida, também comeu o doce, mas não precisou ser internada e voltou para a sua cidade natal, Itumbiara, no sul goiano.
Leonardo, de 58 anos, foi encaminhado para o Hospital Santa Bárbara, com vômito e diarreia na noite de domingo (17/12), mas não resistiu. Luzia Alves, de 86 anos, chegou a ser internada em uma unidade de terapia intensiva (UTI), mas também veio a óbito.
Doceria
A doceria informou que recolheu o lote de produtos que estão sob investigação após a morte de dois clientes da empresa. O Procon esteve em uma das unidades da Perdomo e na fábrica da loja e informou que não há irregularidades.
Mariana Perdomo, dona da empresa, se posicionou nas redes sociais após o falecimento dos dois clientes. Ela enfatizou que a doceria, assim como os familiares das vítimas, está interessada na “busca pela verdade”.
A empresa é muito conhecida e possui seis lojas espalhadas por Goiânia, Anápolis e Brasília.
