Polícia Civil investiga circunstâncias da morte de autor de ataque a escola no PR

Atirador foi encontrado sem vida na cadeia, na noite dessa terça (20). Dois estudantes da escola em Cambé morreram baleados pelo ex-aluno

atualizado 21/06/2023 8:33

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) abriu um inquérito para investigar as circunstâncias da morte do atirador responsável pelo ataque ao Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná. O suspeito foi encontrado sem vida na cadeia, na noite dessa terça-feira (20/6), em uma das celas da Casa de Custódia de Londrina.

As informações publicadas pelo Banda B, parceiro do Metrópoles, são de que o homem, de 21 anos, tirou a própria vida. Um colega de cela disse que acordou e se deparou com o homem enforcado na cela. O socorro médico foi acionado, mas, quando chegou, o detento estava morto.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do estado informou que “o Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná (Deppen) instaurou procedimento interno para apurar o caso, e que a Polícia Civil do Paraná (PCPR) também iniciou investigação para apurar as circunstâncias do ocorrido”.

Duas pessoas morreram no ataque ocorrido no começo da manhã de segunda-feira (19/6). Na madrugada dessa terça-feira (20/6), o estudante Luan Augusto, 16, faleceu no Hospital Universitário de Londrina. Ele é a segunda vítima de disparos de arma de fogo feitos pelo atirador no Colégio Estadual Helena Kolody.

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Comoção na porta da escola
O ataque ocorreu no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná
Uma aluna morreu e um estudante foi internado após serem baleados, de acordo com nota do governo paranaense
O crime ocorreu por volta das 9h desta segunda-feira (19/6)
Ataque a escola no Paraná
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Luan e Karoline namoravam há cerca de um ano

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Comoção na porta da escola

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O ataque ocorreu no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná

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Uma aluna morreu e um estudante foi internado após serem baleados, de acordo com nota do governo paranaense

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O crime ocorreu por volta das 9h desta segunda-feira (19/6)

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Ataque a escola no Paraná

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Além de Luan, morreu Karoline Alves, 17, que era namorada dele. Na segunda-feira (19/6), o casal foi atingido com tiros na cabeça pelo ex-aluno do colégio, que entrou na instituição de ensino dizendo que pediria o histórico escolar. A polícia o prendeu após o atentado. Outro suspeito, de 21, também acabou detido, acusado de ajudar a planejar o ataque.

Luan estava em estado grave no Hospital Universitário de Londrina (H.U.), a 14 km de Cambé. Segundo a unidade de saúde, a morte foi registrada por volta de 3h15 dessa terça-feira (20/6). A família informou que doaria os órgãos do rapaz;

Luan e Karoline namoravam há pouco mais de um ano. Há postagens nos perfis dos dois, em redes sociais, mostrando o carinho entre eles. Os jovens eram muito religiosos. A morte do casal de estudantes causou muita comoção entre internautas.

Aulas suspensas

As aulas no Colégio Helena Kolody foram suspensas até a próxima semana. Nas demais escolas estaduais de Cambé, as atividades só retornam nesta quarta-feira (21/6).

Uma aluna que presenciou o ataque ao colégio relatou que o atirador ameaçou vários estudantes com a seguinte frase: “Todo mundo vai morrer aqui dentro“. “Ele falou assim: ‘Se não abrir essa porta, vai todo mundo morrer aqui dentro’”, lembrou a estudante. Outra testemunha gravou o momento em que o atirador grita: “Abre a porta porque sei que tem gente aí“.

Nesse momento, o autor do ataque ameaçou os jovens e chegou a apontar a arma de fogo para a garota. “A gente tentou sair correndo, mas ele apontou a arma para mim e para mais cinco amigas minhas e deu um tiro, só que a gente conseguiu sair”, relatou a menina à RPC. De acordo com a aluna, o atirador ainda fez vários disparos na direção de outras pessoas.

O autor do ataque, um ex-aluno da unidade de ensino, acabou preso. Ele tem 21 anos e havia esfaqueado um aluno em outra escola.

Com mais um atentado nessa segunda-feira (19/6), o Brasil soma 25 ataques a escolas, que deixaram 139 vítimas nas últimas duas décadas, conforme mostra estudo do Instituto Sou da Paz. Ao todo, 46 pessoas foram mortas e 93 ficaram feridas — o estado de São Paulo lidera o ranking do país.

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