PF combate grupo que causou prejuízo de R$ 2 mi com fraudes no INSS

A PF deflagrou operação para desestruturar grupo especializado em fraudes contra a Previdência Social no Piauí e no Maranhão

atualizado 10/03/2023 9:57

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PF operação bórgia / Metrópoles reprodução PF operação bórgia / Metrópoles reprodução

A Polícia Federal (PF), em parceria com a Coordenação de Inteligência Previdenciária (COINP), deflagrou nesta sexta-feira (10/3) a Operação Bórgias, com objetivo de desestruturar um grupo especializado em fraudes contra a Previdência Social. A organização, que estava instalada em Codó, no Maranhão, teria causado um prejuízo de pouco mais de R$ 2 milhões ao INSS.

De acordo com as informações, as fraudes ocorrem em sistemas do INSS, através da inserção de documentos falsos, alteração de dados e locais de pagamento de beneficiários falecidos (saque pós-óbito), fictícios e vivos, valendo-se de diversos idosos falsários para cometer os crimes.

Esse grupo criminoso é, supostamente, responsável por uma série de flagrantes no estado do Piauí que acontecem, pelo menos, desde 2020.

Foram mobilizados 35 policiais federais para o cumprimento de 12 mandados judiciais, sendo oito de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva. Os mandados foram cumpridos em Teresina, no Piauí, e em Codó. Todos foram expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Federal de Teresina, da Seção Judiciária do Piauí.

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Operação Bórgias
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Fraudes 

Foram identificados 77 benefícios atrelados à referida organização criminosa, dos quais foi confirmada fraude em 32. Destes, oito benefícios de pessoas fictícias e 24 pertencentes a segurados falecidos.

Para os 32 benefícios com fraude comprovada, constatou-se que o prejuízo efetivo no valor de pouco mais de R$ 2 milhões. Estima-se que, com a posterior revisão administrativa dos benefícios por parte do INSS e cessação dos pagamentos, haverá uma economia aos cofres públicos no montante de R$ 1,7 milhão.

Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato majorado, falsidade ideológica, uso de documento falso, apropriação de bens de pessoas idosas e lavagem de bens e valores.

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