PF terá que ouvir profissionais que supostamente vacinaram Bolsonaro

Alexandre de Moraes determinou que a PF faça oitivas dos profissionais Diego da Silva Pires e Silvana de Oliveira Pereira, em até cinco dias

atualizado 03/05/2023 16:32

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Foto colorida do Ex-presidente Jair Bolsonaro, de terno, com a mão para cima Breno Esaki/Metrópoles

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal (PF) colha o depoimento dos profissionais de saúde que, de acordo com dados falsos inseridos em sistema do Ministério da Saúde, teriam vacinado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na decisão, o ministro determinou que a PF faça oitivas com os profissionais Diego da Silva Pires e Silvana de Oliveira Pereira em até cinco dias. Diego teria aplicado uma dose da vacina Pfizer contra a Covid-19 no ex-presidente. A aplicação, segundo os dados, ocorreu em agosto de 2022, em Duque de Caxias (RJ).

Já Silvana foi cadastrada como a profissional responsável pela aplicação de uma segunda dose da vacina Pfizer, em 14 de outubro de 2022. A aplicação teria ocorrido também no Centro Municipal de Saúde de Duque de Caxias.

A decisão de Moraes pela oitiva dos profissionais de saúde se embasa na análise dos dados encaminhados pelo Ministério da Saúde, após solicitação da Controladoria-Geral da União (CGU). As informações revelaram que, no Sistema da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), constava registro de vacinação contra a Covid-19 de Bolsonaro.

Esquema de falsificação

Nesta quarta-feira (3/5), a Polícia Federal cumpriu mandado de prisão contra o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, e outro de busca e apreensão na casa do ex-presidente, em Brasília.

A operação autorizada por Alexandre de Moraes se ampara em investigações de que uma associação criminosa teria atuado nos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

Ao todo, a PF cumpre 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro. O próprio Bolsonaro teria o cartão de vacina adulterado, além da filha mais nova dele, Laura, 12 anos; Mauro Cid, a esposa e a filha dele.

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