PF investigado por “Abin paralela” promovia Carlos Bolsonaro nas redes

Agente da PF afastado, Marcelo Bormevet usava as redes para compartilhar conteúdo do filho de Jair Bolsonaro, que chamava pelo apelido de CB

atualizado 29/01/2024 9:25

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Montagem com fotos coloridas de Marcelo Bormevet e Carlos Bolsonaro - Metrópoles Montagem/ Igo Estrela/ Metrópoles

O policial federal afastado Marcelo Bormevet, suspeito de participar de um esquema de espionagem ilegal quando estava na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), usava suas redes sociais para compartilhar conteúdo do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos).

A casa de Carlos e o gabinete dele, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, foram alvos de mandados de busca e apreensão nesta segunda-feira (29/1) em uma nova operação da Polícia Federal sobre a chamada “Abin paralela”.

Entre julho e novembro de 2020, Marcelo Bormevet compartilhou 13 conteúdos de Carlos Bolsonaro ou ligados a ele em sua conta no antigo Twitter (atual X).

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“Excelente ideia. Belíssima atividade legiferante. Parabéns CB”, escreveu Marcelo Bormevet em uma publicação de Carlos sobre uma lei que substitui tambas de bueiro de metal por tampas de concreto.

O agente da PF investigado também compartilhou um vídeo de Carlos pedindo apoio para sua candidatura e uma matéria jornalística com o título “Carlos Bolsonaro diz que é pré-candidato à reeleição no Rio”.

Uso político da Abin

Carlos entrou na mira da PF por ter sido supostamente recebedor de informações da chamada “Abin paralela”. Marcelo Bormevet foi afastado da Polícia Federal na última semana, por conta das investigações.

Segundo as investigações, a Abin foi utilizada para espionar adversários. Políticos e até ministros do STF teriam sido espionados com o uso do software FirstMile, que permite monitorar a geolocalização de celulares.

De acordo com a PF, policiais que estavam na cúpula da Abin usavam serviços ilícitos para beneficiar filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A Abin teria sido usada para produzir provas favoráveis a Renan Bolsonaro e relatórios de defesa do senador Flávio Bolsonaro (PL) em investigação sobre “rachadinhas”.

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