Petistas veem Campos Neto no Congresso como aceno para “conversa”

Campos Neto participou, nesta manhã, de sessão solene do Congresso Nacional para celebrar os 130 anos do Tribunal de Contas da União (TCU)

atualizado 15/02/2023 12:56

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O economista Roberto de Oliveira Campos Neto, indicado pela presidência da República para o cargo de presidente do Banco Central, durante sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Marcelo Camargo/Agência Brasil

Lideranças petistas avaliam a visita de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), ao Congresso Nacional, nesta quarta-feira (15/2), como uma sinalização para dialogar com o parlamento.

Campos Neto participou, nesta manhã, de sessão solene do Congresso Nacional para celebrar os 130 anos do Tribunal de Contas da União (TCU).

O chefe do BC tem sido alvo de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de aliados do petista devido à taxa de juros e a meta de inflação definidas pela instituição. Lula chegou a sugerir que Campos Neto fosse convocado para prestar esclarecimentos ao Senado Federal sobre o assunto.

Ao Metrópoles, lideranças do Partido dos Trabalhadores afirmaram que viram a ida do presidente do BC ao Congresso como uma sinalização para diálogo diante dos pedidos de petistas para convocá-lo ao Senado.

“É uma clara proposta de conversa. Ele já viu que os parlamentares – da Câmara e do Senado – querem a convocação dele e está tentando apaziguar a situação”, disse um dos senadores petistas presente na solenidade.

Críticas de Lula

Campos Neto tem sido alvo de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de outros petistas pela taxa de juros exercida pelo BC. Para o mandatário, o índice estabelecido pelo Banco Central atrapalha a recuperação da economia brasileira.

Lula também tem criticado a autonomia do Banco Central, aprovada há um ano pelo Congresso Nacional. A independência da instituição, no entanto, é consenso nas duas Casas Legislativas. Parlamentares da base aliada do governo e da oposição avaliam que não há chances de alterar a legislação que deu autonomia ao Banco Central.

Apesar das alfinetadas do presidente, Campos Neto tem adotado tom conciliador diante das críticas. Em entrevista ao programa Roda Viva na última segunda-feira (13/2), o chefe do BC disse que atuará para aproximar a instituição do governo federal.

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