Pedreiro diz que matou adolescente após ela perguntar: “É estuprador?”

O homem, que confessou o assassinato de duas adolescentes, relatou ter matado menina de 13 anos enforcada após pergunta sobre estupro

atualizado 20/01/2023 19:02

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goias menina desaparecida Divulgação/Polícia Civil

Goiânia – O ajudante de pedreiro Reidimar Silva, de 31 anos, relatou à Polícia Civil de Goiás (PCGO) que matou a menina Thaís Lara, de 13 anos, enforcada, após se irritar com uma pergunta da garota. O caso do desaparecimento dela, que havia sido arquivado em 2020, foi reaberto em 2022 pela semelhança com o caso de Luana Marcela, que também foi morta pelo homem.

Nesta sexta-feira (20/1), as forças policiais confirmaram que os restos mortais encontrados na casa de Reidimar são mesmo de Thaís Lara. A menina estava desaparecida há três anos. De acordo com a delegada responsável pela investigação do caso, Ana Paula Machado, depois de morta, a garota teve o corpo queimado e jogado em uma cisterna, no setor Madre Germana II, na capital goiana.

 

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Reidimar Silva foi preso por matar a menina de 12 anos
Policiais escavam local em que corpo de adolescente foi encontrado
Adolescente de 12 anos desapareceu quando saiu de casa para comprar pão
Luana Marcela Alves, de 12 anos, foi assassinada quando saiu de casa para padaria
Luana Marcela, de 12 anos, foi vista com vida pela última vez em imagens de câmeras de monitoramento
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Thaís desapareceu em 2019, após sair sozinha no bairro Madre Germana II, em Goiânia

Divulgação/Polícia Civil
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Reidimar Silva foi preso por matar a menina de 12 anos

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Policiais escavam local em que corpo de adolescente foi encontrado

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Adolescente de 12 anos desapareceu quando saiu de casa para comprar pão

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Luana Marcela Alves, de 12 anos, foi assassinada quando saiu de casa para padaria

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Luana Marcela, de 12 anos, foi vista com vida pela última vez em imagens de câmeras de monitoramento

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Conforme a explicação de Ana Paula Machado, Thaís esteve de fato na casa de Reidimar no dia 28 de agosto de 2019, e o próprio autor informou que ela buscava pelo filho dele.

“Reidimar informou que estava drogado na data e ela fez um questionamento para ele. Ela perguntou se era verdade o que todos diziam no bairro, que ele era estuprador. Após dizer isso, ele afirma que sentiu muita raiva e que asfixiou a vítima”, complementa Ana Paula Machado.

O corpo de Thaís foi colocado em uma fossa desativada e, após, ele ateou fogo no local. A delegada disse ainda que não é possível informar se houve estupro, pois foram encontrados apenas os ossos da vítima.

A Polícia Civil em conjunto com a Polícia Científica localizou os restos mortais da adolescente no dia 11 de janeiro, depois de Reidimar pedir uma Bíblia a um agente da Polícia Penal de Goiás e confessar que a matou. O caso aconteceu em 2019.

Assassino confesso

De acordo com a Polícia Civil, Reidimar, que está preso, pediu uma Bíblia a um agente da Polícia Penal de Goiás para confessar o crime. Durante a confissão, ele teria dito que não estuprou a adolescente e que a matou por enforcamento. As declarações também são semelhantes às feitas por ele no caso de Luana. O processo contra ele está em segredo de Justiça.

Ainda de acordo com o assassino confesso, após matar a menina, que à época do crime tinha 13 anos, ele queimou o corpo e o jogou em uma cisterna. O corpo de Luana também foi encontrado no quintal da casa do homem. Após matar a menina, também por enforcamento, ele enterrou e concretou o local para dificultar o trabalho da polícia.

Em 2019, Reidimar também era vizinho da vítima e, de acordo com a polícia, estava em liberdade condicional após sair da cadeia por outro caso de estupro.

Semelhanças

Segundo a polícia, os casos apresentam diversas semelhanças, inclusive, as características das vítimas, relacionadas ao porte físico e à idade.

Ainda de acordo com a corporação, as duas meninas não tinham o hábito de sair sem avisar às famílias, eram quietas e não tinham histórico de atos infracionais.

Caso Luana

O corpo de Luana foi encontrado no quintal da casa do ajudante de pedreiro Reidimar. O homem confessou ter matado a vítima estrangulada. Antes de enterrar o corpo, ele ateou fogo e cimentou o local, dificultando a ação da polícia. Posteriormente, o acusado confessou ter estuprado a garota depois de matá-la.

A menina desapareceu no domingo (27/11), após ir a uma padaria nas proximidades de casa. Ele a teria convencido de entrar no carro dele dizendo que devia dinheiro aos pais dela, que têm uma distribuidora de bebidas, e faria o pagamento.

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