Pai e filha agridem médica, atrapalham atendimento e paciente morre em hospital do Rio

Pai e filha acabaram presos e responderão por homicídio doloso. Também poderão ser acusado de dano ao patrimônio e desacato

atualizado 17/07/2023 7:53

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Imagem colorida de confusão em hospital que terminou em prisão de pai e filha - Metrópoles Reprodução

Pai e filha acabaram presos em flagrante após agredirem uma médica no Hospital Municipal Francisco da Silva Telles, no Rio de Janeiro, durante a madrugada do último domingo (16/7).

Segundo informções do G1, o caso ocorreu após ambos exigirem atendimento, o que fez com que uma paciente em estado grave fosse a óbito na sala vermelha do hospital.

De acordo com a polícia, André Luiz do Nascimento Soares, que estava acompanhado da filha Samara Kiffini do Nascimento Soares, 23 anos, chegou ao hospital com um ferimento sem gravidade.

Funcionários pediram que ambos aguardassem atendimento e, insatisfeito com a demora, os dois quebraram a unidade de saúde e agrediram uma médica de plantão, que teve cortes internos na boca e precisou de cinco pontos. Além disso, invadiram a sala vermelha, reservada a pacientes graves.

“Diante dessa confusão, a médica que estava na sala de atendimento foi saber o que estava acontecendo. Foi ofendida, foi agredida, recebeu soco no rosto. Por causa desse soco, ele teve um corte na parte interna da sua boca, onde ela precisou tomar quatro ou cinco pontos. Ela cai no solo, ele chutou ela no chão junto com a sua filha, a Samara”, relatou o delegado Geovan Salomão Omena.

Segundo testemunhas, André ficava com as mãos para trás, supostamente portando uma arma. Um dos pacientes, que estava em estado grave, ficou sem monitoramento da equipe médica por causa do caos no hospital e, quando os profissionais chegaram até ele, já estava morto.

Ambos, pai e filha acabaram presos por homicídio doloso e podem responder por dano ao patrimônio público, além de desacato.

O delegado Geovan Omena considerou a situação inadmissível e chamou o ato de irresponsável.  “É inadmissível uma conduta dessa onde, por uma situação banal, onde não houve ausência de atendimento, ele causou um dano patrimonial naquilo que é o pronto socorro das pessoas, onde salvam vidas. Eles tiraram a vida de uma pessoa por conta desse ato irresponsável”, afirmou.

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