Padilha afirma que o governo Lula não irá mudar a relação com o BC

Em entrevista, o presidente Lula criticou a autonomia do Banco Central e as metas de inflação sobre o crescimento do país

atualizado 19/01/2023 18:15

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Foto colorida do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e do presidente Lula - Metrópoles Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, avisou, nesta quinta-feira (19/1), em suas redes sociais, que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não irá alterar a relação com o Banco Central (BC).

Confira:

A publicação de Padilha acontece após o presidente Lula criticar a autonomia do Banco Central em uma entrevista ao canal Globonews nessa quarta-feira (18/1). “Neste país, brigou-se muito para ter um Banco Central independente, achando que ia melhorar o quê? Eu posso te dizer, com a minha experiência, que é uma bobagem achar que o presidente do Banco Central independente vai fazer mais do que fez o Banco Central quando o presidente (da República) era quem indicava”, afirmou Lula.

“Eu duvido que esse presidente do Banco Central seja mais independente do que foi o (Henrique) Meirelles”, disse Lula. Atualmente, o BC é presidido por Roberto Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Por que o Banco (Central) é independente e a inflação está do jeito que está? E o juro está do jeito que está?”, perguntou o presidente durante a entrevista.

Macroeconomia

No Twitter, o ministro das Relações Institucionais defendeu a autonomia do Banco Central e declarou que o governo federal entende a importância da análise da macroeconomia do Banco Central.

“O governo sabe que a política monetária e o papel de análise da macroeconomia do Banco Central são de extrema importância. E, também por isso, a convivência respeitosa entre as instituições vai continuar sendo a ordem dessa gestão”, escreveu Padilha.

O presidente, durante a entrevista, declarou que a meta de inflação definida pelo Banco Central pode atuar como um limitador no crescimento econômico do país. “Você estabeleceu uma meta de inflação de 3,5%. Quando você faz isso, é obrigado a ‘arrochar’ mais a economia para atingir a meta. Porque precisava atingir os 3,5%? Por que não fazia 4,5%, como nós fizemos?”, criticou Lula.

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