A GLO é uma medida temporária que dá às Forças Armadas o poder de policiamento e responsabilidade para conter situações incontroláveis de perturbação da ordem pública. O instrumento só pode ser acionado pela Presidência da República.
“Na qualidade de presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, e tomando como razões de decidir os elementos trazidos pelo ilustre senador da República do estado do Rio Grande do Norte, dadas as circunstâncias do caso concreto e a urgência do momento, formulo o pedido de envio das Forças Armadas a fim de garantir a lei e a ordem naquela unidade federada”, escreveu o presidente do Senado.
Presos querem regalias
Segundo o secretário estadual de Segurança Pública Francisco Araújo, os ataques são motivados por exigências como aparelhos de televisão e visitas íntimas para presos do sistema penitenciário local.
“Pelas reivindicações, eles querem televisão, querem sistema de iluminação, visita íntima – coisa que o sistema prisional não atende, porque cumpre a lei de execução penal”, afirmou Francisco.
No primeiro dia de terrorismo, a Secretaria de Segurança Pública do RN havia informado que as ações eram em retaliação a operações policiais com apreensão de armas e drogas. Mais tarde, na terça-feira (14/3), o órgão alegou que a ordem parte dos presídios e é organizada por uma facção criminosa.
Conforme anunciou a secretaria, as ordens teriam origem na Penitenciária de Alcaçuz, a maior unidade prisional do Rio Grande do Norte.
