Novo GSI nega facilitação a golpistas e defende GDias: “Indicava escada”

General Amaro foi convidado a ir à Câmara dos Deputados para falar sobre os atos golpistas de 8 de janeiro

atualizado 24/05/2023 16:25

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Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

O novo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Marcos Antônio Amaro dos Santos, afirmou à Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (24/5) que não houve “facilitação” para ingresso de golpistas nos prédios públicos invadidos nos atos golpistas de 8 de janeiro.

General Amaro foi convidado à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados, para falar sobre a invasão à sede dos três poderes em Brasília. 

“Ao meu ver, não houve facilitação [no 8/1]. Houve um esforço que não foi suficiente para conter as invasões”, disse. “Os efetivos são acionados pelo grau de ameaça. Esse grau de ameaça depende de informações corretas sobre o número de manifestantes, de capacidade de invasão. Então nós tivemos os efetivos compatíveis com o nosso conhecimento a respeito dos manifestantes”.

O novo ministro da pasta também defendeu seu antecessor, general Gonçalves Dias. O ex-ministro do GSI apareceu em imagens divulgadas pela emissora CNN durante a invasão de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Palácio do Planalto, em 8 de janeiro. O militar foi anunciado pelo chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em dezembro de 2022, ainda durante as discussões na transição do governo federal.

“Não posso me referir à situação do Gonçalves Dias. Eu não estava presente. Mas as imagens divulgadas pela CNN procuram demonstrar que houve facilitação dele [ex-ministro] ou para ingresso ou para invasão. Na realidade, a imagem mostra que ele estava indicando a escada que conduz do terceiro piso para o segundo piso. Conhecendo o Palácio do Planalto, posso assegurar que era isso que ele estava fazendo, levando do terceiro para o segundo piso, onde os manifestantes estavam contidos já para posterior prisão”, defendeu Amaro.

Nas gravações é possível ver, além de Gonçalves Dias, militares do GSI, que são responsáveis pela segurança de autoridades e do Planalto, guiando os invasores para portas de saída, em clima ameno.

Inicialmente, GDias caminha sozinho no terceiro andar do palácio, na antessala do gabinete do presidente da República. Depois, ele aparece caminhando pelo mesmo corredor com alguns invasores.

As imagens sugerem que ele indica a saída de emergência ao grupo de criminosos. Em seguida, surgem nas imagens outros integrantes do GSI, que parecem indicar também o caminho de saída para os invasores que estavam no terceiro andar do Palácio do Planalto.

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