“Não vai dedurar Bolsonaro”, diz advogado de Mauro Cid

Advogado de Mauro Cid afirmou que, "na realidade, houve um equívoco", após declarações que indicavam delação contra Bolsonaro

atualizado 18/08/2023 22:08

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CPMI do 8 de Janeiro O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), é ouvido pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito - Metrópoles Hugo Barreto/Metrópoles

Cezar Bittencourt, advogado do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), negou, nesta sexta-feira (18/8), que o cliente “vai dedurar Bolsonaro” por se sentir pressionado.

À GloboNews Bittencourt afirmou que “há muitas coisas que não têm nada a ver. Na realidade, houve um equívoco, houve má-fe. Em primeiro lugar [é um equívoco] que o Cid vai dedurar o Bolsonaro.”

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A declaração ocorre menos de 24h depois de ter afirmado à revista Veja que o cliente se sentia pressionado e que assumiria a culpa para livrar seus familiares de envolvimento em eventuais crimes cometidos por Mauro Cid.

Na quinta (17/8), a Veja publicou uma entrevista exclusiva com o advogado de Mauro Cid, na qual Bittencourt antecipou informações de que o cliente admitiria que vendeu joias recebidas por Bolsonaro de presente da Arábia Saudita a mando do ex-presidente.

O advogado havia dito que Mauro Cid apenas “cumpria ordens”, dando a entender que o militar entregaria Bolsonaro em seu depoimento.

Entenda o caso

A Operação Lucas 12:2 investiga o destino de presentes dados ao então presidente Bolsonaro durante visitas oficiais. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), os itens devem ficar no acervo da União, e não no acervo pessoal do ex-mandatário.

Estão envolvidos no caso: o tenente-coronel Mauro Cid; o pai dele, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid; outros ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro; além do advogado Frederick Wassef. Eles teriam negociado a venda das joias com lojas especializadas nos Estados Unidos (EUA).

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