O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Cappelli, se posicionou nas redes sociais sobre seu afastamento do cargo. Ele disse que não pediu demissão e que apenas vai tirar férias com sua família.
A publicação veio depois de um suposto pedido de demissão do secretário.
“Não pedi demissão. Vou sair de férias com a minha família e voltar para colaborar com a transição no Ministério da Justiça e Segurança Pública. União e Reconstrução”, escreveu na sua conta no X (antigo) Twitter.
Confira:
Não pedi demissão. Vou sair de férias com a minha família e voltar para colaborar com a transição no Ministério da Justiça e Segurança Pública. União e Reconstrução.
— Ricardo Cappelli (@RicardoCappelli) January 11, 2024
Antes, segundo apuração do Blog do Noblat, Cappelli havia comentado com amigos que pediria demissão. Inclusive, já teria até recebido sondagens da iniciativa privada.
“Para outro cargo não irei.”, disse ele a amigos. E arrematou: “Não estou atrás de emprego”, diz a coluna do jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles.
Cappelli perdeu vaga para Lewandowksi
O secretário almejava se tornar ministro da Justiça no lugar de Flávio Dino, que vai assumir uma das cadeiras do Supremo Tribunal Federal (STF), mas o cargo na pasta deve será ocupado pelo ex-ministro da Suprema Corte Ricardo Lewandowski.
Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicar Dino à vaga de Rosa Weber no STF, o nome de Cappelli figurou na lista de favoritos para assumir o comando da pasta da Justiça e Segurança Pública. Isso porque, além da atuação no ministério, ele se destacou como interventor federal na segurança pública do Distrito Federal após os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
Nesta quinta-feira (11/1), Diego Galdino, o “número 2” de Cappelli, foi exonerado do cargo de secretário executivo adjunto da Secretaria Executiva do MJSP. A decisão sai durante o período de transição do ministro Flávio Dino da pasta para o Supremo.
Dino se reuniu com Cappelli na manhã desta quinta no Palácio da Justiça em Brasília. Os dois não falaram com a imprensa. O secretário ficou na sede da pasta, enquanto Dino seguiu para o Palácio do Planalto.
