Moraes e Mendonça discutem sobre ação do governo no 8/1: “Tenha dó”

Ministros iniciaram bate-boca sobre ação do Ministério da Justiça no 8/1. André Mendonça disse que não é advogado de ninguém

atualizado 14/09/2023 13:09

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Bolsonaro Moraes foto colorida dos ministros do STF André Mendonça e Alexandre de Moraes Vinícius Schmidt / Metrópoles

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e André Mendonça bateram boca durante o julgamento do primeiro réu dos atos do 8 de janeiro, Aécio Lúcio Costa, nesta quinta-feira (14/9).

Moraes afirmou que Mendonça trazia ao tribunal uma “teoria da conspiração” de que o governo atuou contra o próprio governo durante os atos.

“Querer dizer que a culpa é do Ministério da Justiça é de absurdo. Quando o ministro que o substituiu [André Mendonça] fugiu para os Estados Unidos e jogou o celular dele no lixo, e foi preso. E vossa excelência vem ao tribunal para dizer que houve conspiração do governo contra o próprio governo? Tenha dó”, afirmou.

Como resposta, Mendonça afirmou que não é advogado de ninguém. “Não coloque palavra na minha boca. Tenha dó, vossa excelência”, disse.

Veja:

Antes de ser interrompido por Moraes, Mendonça justificava seu voto sobre Aécio Lúcio Costa Pereira, afirmando, dentre outros pontos, que chamava atenção o Ministério da Justiça não disponibilizar os vídeos da data, e que não conseguia entender como o Palácio do Planalto foi invadido da forma como foi.

Outros três réus no STF

Além de Aécio, os outros três réus de ações penais abertas a serem analisadas pelo STF são Thiago de Assis Mathar, 43 anos, Mateus Lima de Carvalho Lázaro, 24, e Moacir José dos Santos, 52. Eles podem pegar até 30 anos de prisão, a depender do resultado do julgamento.

Dentre eles, apenas Moacir está em liberdade atualmente. Ele é acusado de participado da depredação do Palácio do Planalto, onde salas e obras de arte foram destruídas.

Thiago de Assis é natural de Votuporanga, em São Paulo. A mãe dele organizou um abaixo-assinado na internet em que ela pede “liberdade ao patriota preso injustamente”.

Já o réu Matheus Lima é do Paraná. Ele foi preso com um canivete após o ato golpista. Em uma mensagem de celular para a esposa, o acusado disse que “tem de quebrar tudo para o Exército entrar”.

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