Mina afunda mais devagar em Maceió, mas alerta máximo é mantido

Defesa Civil de Maceió informou que velocidade do afundamento de mina da Braskem caiu para 0,3 cm por hora

atualizado 03/12/2023 18:16

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Brasília e Maceió – A Defesa Civil de Maceió divulgou uma atualização sobre a situação da mina 18 da Braskem no final da tarde deste domingo (3/12) informando que a estrutura que corre risco de desabar está afundando mais devagar.

Relatório do Ministério de Minas e Energia divulgado mais cedo neste domingo já havia revelado que os técnicos observam “estabilização da situação, com redução do ritmo de subsidência do terreno e redução da probabilidade de deslocamentos de terra de larga escala”.

Segundo a Defesa Civil local, “o deslocamento vertical acumulado da mina n° 18 é de 1,70m e a velocidade vertical reduziu para 0,3 cm por hora, apresentando um movimento de 7,4 cm nas últimas 24h”.

Apesar dessa estabilização, a Defesa Civil diz que a capital alagoana permanece em alerta máximo devido ao risco iminente de colapso da mina.

“Por precaução, a recomendação é clara: a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo”, diz a nota divulgada neste domingo.

Maceió está em alerta desde terça-feira da semana passada, quando foi detectado o alto risco de colapso de uma das minas de sal-gema da Braskem, perto do antigo campo do CSA, na área da cidade de onde foram retiradas dezenas de milhares de pessoas nos últimos cinco anos.

Imagem colorida mostra mapa de situação que atinge maceió, por meio do colapso do solo - Metrópoles

Desde então, dezenas de famílias que ainda estavam na área de risco de afundamento do solo foram retiradas do local sob ordem judicial e esperam por realocação definitiva.

Outros afetados ainda esperam ter seus danos reconhecidos pela Justiça, pelo governo e pela Braskem, enquanto vivem em uma área isolada social e economicamente.

Risco de desabamento

O perigo de a mina 18 desabar e deixar uma cratera no bairro abandonado do Mutange, em Maceió, segue existindo. Mas, segundo relatório do Ministério de Minas e Energia divulgado neste domingo, em Brasília, se o colapso ocorrer, “ocorrerá de forma localizada e não generalizada. Não se observa alteração expressiva do nível da lagoa [Mundaú]”.

Responsável pelas minas de sal-gema que causam a tragédia em Maceió, a Braskem cumpre acordo fechado com o Ministério Público e a prefeitura local para realocar os mais de 50 mil atingidos. Muitas famílias, porém, reclamam dos acordos ou pedem sua inclusão entre os oficialmente afetados.

A empresa, que é uma sociedade entre a estatal Petrobras e a Novonor (ex-Odebrecht), diz que já auxiliou a retirada de todas as famílias que viviam na região que se tornou de risco alto por causa da mina 18.

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