Miliciano Tandera decapitava rivais e fazia selfie com cadáveres no RJ

Operação policial prendeu na última semana aliados de Tandera, miliciano que, segundo o MP, tem uma face sanguinária e está foragido

atualizado 07/05/2023 11:47

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Tandera, Miliciano do Rio de Janeiro, com cartaz de procurado - metrópoles Montagem/DivulgaçãoPMERJ

O Ministério Público do Rio de Janeiro anexou novas provas no processo contra Tandera, miliciano que está foragido da polícia desde 2016. O material incluído pelo MPRJ traz vídeos dos momentos em que Danilo Dias Lima executava seus inimigos. Apelidado de Tandera, ele chegava a fazer selfies com os cadáveres para aterrorizar desafetos.

O comportamento sanguinário dele chamou a atenção das autoridades do Judiciário. Nos vídeos que protagonizava, o homem aparece até decapitando  inimigos, atirando à queima-roupa em jovens que tentavam roubar áreas controladas por ele e fazendo piadas com os corpos depois das mortes.

“Foram identificados vídeos contendo cenas de torturas e assassinatos praticados pelo bando de forma cruel”, afirma o comunicado do MP. Na última quarta-feira (3/5), uma operação policial foi feita para prender aliados de Tandera e encontrar material que pudesse incriminar a quadrilha.

Peruca, óculos, boina: os disfarces de Tandera

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Miliciano se disfarçava. Ele apareceu em foto com boina e óculos redondo

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Em outra selfie o paramilitar usa uma farda preta e balaclava para cobrir o rosto

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Miliciano posa para foto com um fuzil no fundo

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Aqui, Tandera aparece com uma peruca, óculos e aparelho nos dentes

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Chefe da milícia também tingia barba para não ser reconhecido

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Chefe da milícia na Baixada Fluminense sem óculos com barba natural

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Tandera se disfarçava para se encontrar com aliados

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Nesta foto, paramilitar aparece de regata, mostrando tatuagens no ombro e peito

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Tandera usa disfarce com peruca de cabelos longos e cacheados

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Um vídeo divulgado pelo MPRJ no sábado (6/5) mostra um dos momentos de maior poder de Tandera, quando colocou um fuzil na mesa diante de pré-candidatos políticos nas eleições municipais de 2020 e negociou termos para dar apoio às suas campanhas políticas.

O grupo controlava o crime organizado em regiões da cidade do Rio de Janeiro, além de atuar em Nova Iguaçu, Queimados e Seropédica, municípios vizinhos da capital fluminense. Eles ameaçavam comerciantes das regiões que controlavam, e Tandera chegou a adotar vários disfarces para não ser encontrado pela polícia.

Operação Epilogue

A Operação Epilogue, do MPRJ, prendeu, na última quarta (3/5), seis pessoas e cumpriu 25 mandados de busca e apreensão contra integrantes da “milícia do Tandera”. A organização criminosa é acusada de extorsões, homicídios, torturas, ameaças, grilagem de terras, agiotagem, exploração ilegal de areais e lavagem de dinheiro, entre outros crimes.

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