Reino Unido cogita se juntar ao Fundo Amazônia, diz ministra britânica

Com financiamento da Noruega e Alemanha, o Fundo Amazônia foi reativado com a volta do presidente Lula ao poder

atualizado 03/01/2023 17:23

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Floresta-Amazonica Ricardo Lima/ Getty Images

O Reino Unido está considerando ingressar no Fundo Amazônia, reaberto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para financiar a fiscalização do desmatamento e apoiar o desenvolvimento sustentável do bioma. Em entrevista à agência de notícias britânica Reuters, a ministra britânica do Meio Ambiente, Agricultura e Assuntos Rurais, Thérèse Coffey, afirmou que “é algo que estamos analisando seriamente”.

Thérèse Coffey se encontrou com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede-SP), e com a ministra dos Povos Indígenas do Brasil, Sonia Guajajara (PSol), nessa segunda-feira (2/1) para discussão da importância das questões indígenas na agenda ambiental, climática e de desenvolvimento e a cooperação entre os dois países.

A ministra britânica afirmou que está em contato com os atuais financiadores do fundo, Alemanha e Noruega, sobre a possibilidade de ingresso. Os dois países doaram US$ 1,2 bilhão para a criação da iniciativa.

Coffey viajou para o Brasil para participar da cerimônia de posse do presidente Lula nesse domingo (1º/1), em Brasília.

Nas redes sociais, a ministra britânica comentou o encontro com a ministra do Meio Ambiente.

“Foi um grande prazer conhecer a ministra do Meio Ambiente. Discutimos suas prioridades no reflorestamento, no combate aos crimes ambientais e na biodiversidade, ao mesmo tempo em que promovemos uma transição econômica com oportunidades para as pessoas. O Reino Unido apoiará de bom grado esta agenda”.

O Metrópoles procurou a Embaixada do Reino Unido em Brasília, mas não teve resposta sobre a entrada do país no Fundo Amazônia.

Fundo Amazônia

Criado em 2008, o Fundo Amazônia recebe doações da Alemanha, Noruega e da Petrobras. O mecanismo é gerenciado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Com o intuito de financiar a produção de atividades que promovam a economia sustentável na Amazônia, o fundo está paralisado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sob alegação de irregularidades entre projetos administrados por Organizações Não Governamentais sem apresentar nenhuma prova sobre o assunto.

Com a posse de Lula, a Alemanha anunciou a retomada do fundo e o envio de R$ 200 milhões destinados à recomposição do orçamento do mecanismo de proteção ambiental.

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