Greenpeace cita chuvas e pede ações do governo contra tragédia

No último fim de semana, as chuvas deixaram um rastro de destruição nos estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão

atualizado 27/03/2023 17:50

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Foto colorida de região alagada por fortes chuvas no Acre Pedro Devani/Secom

As chuvas castigaram seis estados do Norte e do Nordeste brasileiro no último fim de semana. Com as fortes tempestades, o Greenpeace pede a implementação e revisão do Plano Nacional de Adaptação (PNA) por parte do governo federal para conter a tragédia climática que atinge milhares de pessoas.

Os estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão foram assolados por fortes chuvas que alagaram as ruas e invadiram as casas, deixando milhares de pessoas desabrigadas ou desalojadas.

Para pressionar o governo federal a revisar e implementar o PNA, o Greenpeace lançou, nesta segunda-feira (27/3), um abaixo assinado para que o Ministério do Meio Ambiente determine metas e estratégias para reduzir os riscos devido à crise climática.

“Estamos vivenciando um aumento de eventos extremos em nosso país. É urgente que o poder público enfrente a discussão de adaptação e prevenção a catástrofes com muita seriedade. Não podemos agir somente nas ações de resposta, o problema é estrutural e a saída está em acabar com as desigualdades sociais que produzem vulnerabilidades. Basta de tragédias quando as chuvas chegam”, destaca Rodrigo Jesus, porta-voz de Clima e Justiça do Greenpeace Brasil.

Na capital do Acre, Rio Branco, choveu na madrugada da última quinta-feira (24/3) até a manhã de sábado (25/3) cerca de 203 milímetros, mais de 75% do total esperado para o mês de março. Com um rastro de destruição por 30 bairros, mais de 2.500 pessoas ficaram desabrigadas ou desalojadas.

No Pará, uma enchente no rio Tocantins, atingiu mais de 2.500 famílias desde a última terça-feira (21/3).

“São essas pessoas que foram atingidas direta ou indiretamente, que estão fora de suas casas, que perderam seus bens materiais e seus familiares que precisam participar do processo de elaboração, execução, monitoramento e avaliação do plano de adaptação, de forma a atualizar as metas e estratégias previstas a partir dos conhecimentos locais. Com isso, esperamos que cenas trágicas como a deste final de semana não se repitam ”, complementa Rodrigo Jesus.

Ações do governo federal

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, visitaram o Acre nesse domingo (26/3) e realizaram um sobrevoo nas regiões mais atingidas pelas chuvas.

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Região sofre com chuvas fortes desde a última semana
Góes e Marina visitam área das chuvas
Marina Silva no Acre
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Ministro Waldez Góes em agenda com a ministra Marina Silva

Divulgação/Ministério da Integração
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Região sofre com chuvas fortes desde a última semana

Divulgação/Ministério da Integração
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Góes e Marina visitam área das chuvas

Divulgação/Ministério da Integração
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Marina Silva no Acre

Divulgação/Ministério da Integração

Em entrevista coletiva, Góes confirmou a construção de casas populares nas áreas afetadas pelas chuvas e Marina Silva destacou a importância de uma ação conjunta dos governos estadual e federal para conter a tragédia climática.

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