Mãe de jovem assassinada na Nicarágua manda carta a Lula

Raynéia Gabrielle Lima foi morta em 2018 e família acredita que governo da Nicarágua ocultou reais culpados

atualizado 17/03/2023 15:57

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Raynéia mãe morta Nicaraguá Redes sociais/Reprodução

Maria José da Costa, mãe da jovem Raynéia Gabrielle Lima, morta na Nicarágua em 2018, continua a buscar justiça pela morte da filha. Para pressionar pela investigação, ela decidiu enviar uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Raynéia foi assassinada a tiros em meio a uma onda de protestos contra o presidente Daniel Ortega. Ela era estudante de medicina no país e retornava para casa depois de um turno no Hospital Militar em que trabalhava.

De acordo com O Globo, na correspondência endereçada a Lula, Maria José afirma que a ditadura de Ortega escondeu as evidências de que o assassino da filha seria um militar da ativa, e não o homem que confessou o crime.

“Quando Vossa Excelência se candidatou ao cargo de presidente, renasceu em mim a esperança de um coração sofrido de uma mãe que vê no senhor presidente a ajuda necessária de que preciso para que o caso de minha filha seja resolvido, e os culpados punidos devidamente”, escreve a mãe de Raynéia.

Maria José tem a expectativa de se encontrar com o Lula em alguma futura visita do mandatário a Pernambuco. Até o momento, não houve resposta da correspondência por parte do governo brasileiro.

A mulher relembrou, no texto, que o governo de Michel Temer (MDB), “se negou a colaborar na investigação, e, com ajuda financeira para o translado do corpo para o Brasil, o Itamaraty agiu do mesmo modo. O governador da época, Paulo Câmera, quem arcou com toda despesa do traslado e toda negociação dele”.

O vigilante Pierson Adán Gutiérrez Solís, confessou o assassinato. Ele foi condenado a 15 anos de prisão pelo crime, mas anistiado em 2019 após a aprovação de uma controversa lei aprovada na Nicarágua.

O reitor da Universidade Americana em Manágua (UAM), onde Raynéia estudava, chegou a afirmar que os responsáveis seriam paramilitares. Ernesto Medina contou que os culpados estavam, na realidade, na casa de Francisco López, tesoureiro fo partido do governo, a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN).

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