Macêdo admite uso de dinheiro público em Carnaval: “Erro formal”

O chefe da Secretaria-Geral da Presidência informou que determinou sindicância para apuração dos fatos e ressarcimento ao erário

atualizado 11/01/2024 18:41

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Imagem colorida mostra Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República - metrópoles Isabella Cavalcante / Metrópoles

O chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, admitiu que houve “um erro formal” no uso de dinheiro público para que três assessores acompanhassem o ministro em Carvanal fora de época em Aracaju (SE), como mostrou o Metrópoles.

“Houve um erro formal do meu gabinete, isso nunca mais se repetirá. Três assessores foram para Aracaju, e utilizaram passagens e recursos públicos”, afirmou Macêdo nesta quinta-feira (11/1).

O ministro determinou sindicância para apuração dos fatos e ressarcimento ao erário. A investigação irá durar 60 dias, no máximo, e o ministro não é alvo dela.

Segundo ele, o gabinete informou que a devolução do dinheiro já ocorreu, “porque não pode ter prejuízo”.

Macêdo destacou que sabia que os assessores estavam em Aracaju, mas que não tinha ciência de que estavam recebendo recursos públicos. Ele ainda admitiu que os valores foram gastos sem que houvesse agenda para os assessores no local. “Isso não pode acontecer, tem de ser corrigido”, ressaltou.

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Márcio Macêdo, chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República

Isabella Cavalcante / Metrópoles

O ministro explicou que viajou com recursos próprios. “Paguei minhas passagens em voo comercial, fora do expediente, e fui num final de semana, agenda particular, e não recebi diárias para isso, queria que ficasse muito claro, objetivo”, completou.

Entenda o caso

Levantamento do Metrópoles junto ao Portal da Transparência revelou que a ida dos assessores à capital de Sergipe entre 2 e 6 de novembro de 2023 custou, no total, R$ 18.557 ao erário.

As despesas foram autorizadas pelo Ministério de Gestão e Inovação e pela Presidência da República.

Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, a emissão das passagens foi uma das discordâncias que culminaram no pedido de demissão de Maria Fernanda Ramos Coelho, então número 2 da Secretaria-Geral da Presidência. Com a recusa, o próprio ministro teria autorizado a ida dos servidores à cidade.

 

O ministro teria justificado que os servidores acompanhariam uma atividade no Instituto Renascer Para a Vida. No entanto, a agenda oficial de Márcio não registra compromissos oficiais entre 2 e 5 de novembro.

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