O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apontou, nesta terça-feira (12/12), a dificuldade de avanços históricos no Brasil. A fala ocorreu no evento do Conselhão, o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), no Palácio do Planalto.
“Tudo para nós é sempre atrasado, difícil, foi assim a nossa independência, o fim da escravidão, o voto da mulher, a universidade”, disse.
Após ouvir os projetos dos conselheiros sobre temas diversos, Lula perguntou “de quanto será o investimento para colocar essas coisas maravilhosas que detectaram fazer para o Brasil dar certo. Quanto vai custar? Aí que entra a decisão política”.
O chefe do Executivo, em seguida, pontuou que “a gente não pergunta quanto custa não fazer as coisas na época certa, tudo custa muito, tudo é gasto”.
“Quanto custou não fazer as coisas corretamente e não fazer a economia crescer?”, falou.
Recesso
Em tom de brincadeira, o presidente disse ter pensado em tirar um recesso de fim de ano entre 26 de dezembro e 3 de janeiro, mas “já vi que vou levar todo esse material para ler”, em referência às sugestões dos conselheiros.
“Obrigado por vocês terem inteligência, é preciso fazer um grupo da Inteligência Artificial, com a inteligência que vi aqui, para que quero isso? Vamos aproveitar nossa inteligência e tentar colocar em prática o que apresentaram”, afirmou.
“A nossa inteligência está viva, é homem, mulher, branca, preta, é alta, é baixa, é gente”, completou.
