O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a criminalização de disseminação de fake news contra vacinas, nesta terça-feira (12/12). Durante o programa semanal Conversa com o Presidente, ao lado da ministra da Saúde, Nísia Teixeira, o chefe do Executivo federal chamou de “facínora” qualquer pessoa que resolva “fazer propaganda contrária” à imunização no país.
“É importante que a gente diga que é necessário criminalizar a pessoa que está contando mentiras sobre uma questão tão importante que é a gente vacinar o povo brasileiro, sobretudo as crianças”, frisou o petista.
“Quando você tem um facínora qualquer que resolve fazer propaganda contrária, nós temos que processá-lo criminalmente. Porque não tem outra saída pra vc lidar com gente desse tipo, negacionista”, prosseguiu.
O presidente e Nísia dedicaram esta edição do programa presidencial para falar sobre a reestruturação do sistema de saúde brasileiro pós-pandemia. Segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgados pela Fiocruz em outubro, a taxa de vacinação infantil no Brasil vem sofrendo uma queda brusca: a taxa caiu de 93,1% para 71,49%.
De acordo com a pesquisa, realizada em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse número coloca o Brasil entre os 10 países com menor cobertura vacinal do mundo.
Lula lembra de da importância da vacina
O presidente lembrou o período da pandemia, e a disseminação de conteúdos falsos sobre a vacina desenvolvida contra a Covid-19. “Eu conheço pessoas que eram contra a vacina até perder a mãe. Aí, quando perde a mãe, se arrepende de não ter dado a vacina na mãe. Outras que perderam filho”, afirmou.
“É importante que a gente tenha claro que a vacina é uma necessidade preventiva para evitar que coisa mais grave aconteça com os filhos da gente, com a nossa família”, lembrou.
