Argentina: Lula pede por “presidente que goste da democracia”

Argentinos deverão escolher entre Javier Milei e Sergio Massa no domingo (19/11). Lula ressaltou a boa relação entre Brasil e Argentina

atualizado 14/11/2023 11:29

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Foto colorida mostra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva - Metrópoles Vinícius Schmidt/Metrópoles

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse respeitar “o direito soberano do povo da Argentina” ao votar nas eleições de segundo turno no próximo domingo (19/11). Entretanto, pediu aos cidadãos que levassem em conta a democracia e a América Latina.

“Queria pedir que lembrem que o Brasil precisa da Argentina e a Argentina precisa do Brasil. É preciso de um presidente que goste de democracia, que respeite as instituições, goste do Mercosul, da América do Sul e que pense na criação de um bloco importante”, disse no Conversa com o presidente, nesta terça-feira (14/11).

“Se a gente briga, não vai a lugar nenhum”, ressaltou Lula. “Juntos, somos fortes. Separados, somos fracos”, acrescentou. O presidente também destacou a boa relação diplomática construída entre os dois países.

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Lula entre Sergio Massa e Fernando Haddad
Javier Milei foi eleito presidente da Argentina
Javier Milei em campanha
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Lula em reunião ministerial em 3 de novembro, com ministros da infraestrutura

Hugo Barreto/Metrópoles@hugobarretophoto
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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

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Lula entre Sergio Massa e Fernando Haddad

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Javier Milei foi eleito presidente da Argentina

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Javier Milei em campanha

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No fim de semana, os argentinos deverão escolher entre o candidato ultraliberal Javier Milei e o peronista Sergio Massa para liderar a nação. Milei, economista e conservador, é considerado polêmico, com falas extremistas, promessas de romper com o Mercosul e “dinamitar”, ou seja, fechar o Banco Central da Argentina.

Enquanto isso, as bandeiras de Massa incluem defender os direitos humanos e equilibrar a economia argentina por meio de refinanciamentos com países como Brasil, China e Rússia.

A relação com o Brasil, inclusive, pautou um trecho do último debate entre Milei e Massa, no último domingo (12/11).

O peronista disse que “a política externa não pode ser regida por caprichos”, porque o adversário criticou Lula. “A ruptura com o Mercosul, a ruptura das relações com o Brasil e a ruptura das relações com a China representam 2 milhões de empregos a menos”, ressaltou Massa.

Milei rebateu: “Você tem um governo onde [o presidente] Alberto Fernández também não falava com Bolsonaro. Então, qual é o problema se eu falo ou deixo de falar com Lula?”.

Milei e Lula

Em entrevista a um jornalista peruano, Milei descreveu Lula como “corrupto e comunista” e indicou recusa em encontrar com o presidente brasileiro.

Se eleito, o conservador disse que romperia relações com todos os países “autocráticos” ou “ditaduras”.

Milei já revelou admiração pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e, em troca, Bolsonaro fez postagens de apoio ao candidato e disse que iria à posse caso Milei ganhe as eleições.

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