O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apareceu de máscara durante encontro com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Mihn Chinh, no Palácio Itamaraty, em Brasília. O líder asiático está na capital federal, nesta segunda-feira (25/9), para a primeira visita oficial de um representante de alto nível do país em 15 anos.
O Metrópoles apurou que o presidente não está doente ou com Covid-19. O uso do equipamento de proteção é para que ele se proteja de qualquer eventual problema antes de realizar uma cirurgia no quadril, marcada para a próxima sexta-feira (29/9).
Na próxima sexta, o presidente passará por um procedimento cirúrgico chamado artroplastia do quadril. O problema tem causado dores no mandatário e só pode ser resolvido com uma cirurgia, que será realizada no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília.
Lula defende relação entre Brasil e Vietnã
O primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chính, está em Brasília nesta segunda pela primeira vez após 15 anos, desde que foi feita a última visita de um líder do país asiático. Ele foi recebido por Lula no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores.
Durante pronunciamento conjunto após a reunião bilateral, o presidente brasileiro defendeu que o Brasil e Vietnã “são dois países do Sul Global comprometidos com a a paz, o multilateralismo, o desenvolvimento sustentável e o combate à fome e à pobreza”.
O mandatário também agradeceu o apoio “reiterado” do Vietnã ao pleito do Brasil por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Lula afirmou ainda que aceitou o convite do vietnamita para visitar a capital do país asiático, Hanoi, em 2024, ano em que os dois países celebram 35 anos do estabelecimento das relações diplomáticas.
Os dois também falaram sobre temas diversos da agenda bilateral, como relações comerciais, ciência, tecnologia e inovação. Bem como cooperação técnica e educacional, defesa e energia renovável.
Agenda em Brasília
Como o Metrópoles adiantou, o mandatário cancelou duas viagens que faria ao Sudeste, esta semana, para o lançamento de obras de infraestrutura do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em São Paulo e Minas Gerais, por conta do procedimento cirúrgico.
As viagens não chegaram a ser confirmadas oficialmente pela Presidência, mas aliados já anunciavam as visitas aos estados. Estes seriam os primeiros eventos públicos do petista ao lado dos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Romeu Zema (Novo).
