Lula deve reunir-se com comandantes das Forças Armadas até sexta

Reunião de Lula com militares é arquitetado pelo ministro Rui Costa (Casa Civil). Objetivo é distensionar relação entre Planalto e Forças

atualizado 17/01/2023 15:36

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Lula se reúne com governadores no Palácio do Planalto após atos terroristas promovidos por bolsonaristas. Ele fala em microfone e gesticula com bandeira do Brasil atrás - Metrópoles Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta terça-feira (17/1) que pretende marcar uma reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com comandantes das Forças Armadas ainda nesta semana. Além de Lula e Costa, devem participar do encontro o ministro da Defesa, José Múcio, o general Júlio Cesar de Arruda (Exército), o almirante Marcos Sampaio Olsen (Marinha) e o tenente-brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno (Aeronáutica).

Nesta terça-feira, Rui Costa e José Múcio se reuniram com os comandantes. O encontro foi visto como um aceno às Forças Armadas, que sofreram críticas de Lula após o ataque às sedes dos Três Poderes. Na última semana, o petista afirmou que integrantes da Polícia Militar e das Forças Armadas foram “coniventes” na data.

Costa prometeu investimentos nas Forças Armadas através de Parcerias Público-Privadas (PPPs). Questionado se o anúncio era um afago aos militares para evitar uma crise maior, o ministro negou.

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Rui Costa, chefe da Casa Civil de Lula

Vinícius Schmidt/Metrópoles

A presença de Múcio no encontro também dá peso ao apoio do presidente ao ministro. Depois dos atos antidemocráticos, petistas pediram a saída do recém-nomeado, que se manteve em silêncio no dia 8 — data do protesto violento em Brasília. Antes das cenas de vandalismo na capital federal, o ministro declarou que os acampamentos bolsonaristas eram democráticos e previa que os golpistas deixariam os locais de forma voluntária.

“Quem coloca ministro e tira ministro é o presidente da República. O José Múcio fui eu que o trouxe para cá. Ele vai continuar sendo o meu ministro, porque eu confio nele. É um companheiro da minha relação histórica. Tenho o mais profundo respeito por ele, ele vai continuar. Se eu tiver que tirar cada ministro cada hora que ele comete um erro vai ser a maior rotatividade de mão de obra da história do Brasil”, afirmou Lula em café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto.

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