Lessa, Élcio e Maxwell viraram a noite em bar após executarem Marielle

Informação foi revelada por Élcio Queiroz em delação premiada. Ex-PM detalhou dinâmica do dia da execução de Marielle Franco

atualizado 24/07/2023 18:48

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imagem montada de Ronnie Lessa e Elcio Queiroz, suspeitos de matar Marielle Franco - Metrópoles Reprodução

O ex-policial militar Élcio Queiroz (à direita na foto em destaque), o ex-policial reformado Ronnie Lessa (à esquerda na imagem destacada) e o ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, conhecido como Suel, passaram a noite em um bar depois de executarem a vereadora Marielle Franco e o seu motorista, Anderson Gomes.

A informação foi confirmada por Élcio Queiroz em delação premiada, obtida pelo Metrópoles nesta segunda-feira (24/7). Queiroz e Lessa estavam no Chevrolet Cobalt usado na execução de Marielle e Anderson.

Em fuga, deixaram o carro perto da casa da mãe de Lessa, no bairro do Méier, e pegaram um táxi no mesmo lugar até a Barra da Tijuca. O carro deixou a dupla no local em que Lessa havia deixado seu carro, uma Range Rover Evoque preta.

Os dois seguiram para o bar Resenha, na avenida Olegário Maciel, também na Barra da Tijuca. No local, encontraram-se com o ex-bombeiro Suel, sua companheira, Aline, e um bombeiro identificado como “Assis”.

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Maxwell Simões Corrêa, o Suel, foi expulso do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro
Marielle Franco
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Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, suspeitos de matar Marielle Franco

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Maxwell Simões Corrêa, o Suel, foi expulso do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro

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Marielle Franco

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De acordo com as investigações, Suel auxiliou Lessa na preparação para o crime e realizou, por exemplo, campanas para observar a vereadora. Houve, inclusive, uma tentativa anterior de assassinar Marielle, em que Suel teria alegado falha mecânica no veículo que dirigia, o que suspendeu a operação.

Quando Lessa e Queiroz chegaram ao bar, o crime já era anunciado nas televisões do local. De acordo com Élcio de Queiroz, Suel teria comentado com Lessa: “Eu sabia que eram vocês”. Com o avançar das horas, Aline foi embora e apenas os três passaram a madrugada no local, ficando embriagados.

Operação Élpis

A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro deflagraram, na manhã desta segunda-feira (24/7), a Operação Élpis, primeira fase da investigação que apura os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.

Foram cumpridos um mandado de prisão preventiva contra o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, e sete mandados de busca e apreensão, na cidade do Rio de Janeiro (RJ) e região metropolitana.

Maxwell Correa foi expulso do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, em maio do ano passado, após ser condenado por atrapalhar as investigações sobre as mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes.

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